
Depois de grande alarde e divulgações no twitter oficial, foi lançado no dia 05 de outubro de 2010 o mais novo trabalho – The Shelter, o 11º álbum de estúdio que é um disco de parcerias e possui 11 faixas produzidas e gravadas no Gray Matters, que é do próprio grupo, com distribuição pela Provident Records. O primeiro single do trabalho foi Out of my hands. (NE. Se algum dos membros fosse nerd convicto e tivesse lido O guia do mochileiro das galáxias, teriam feito como a Canonical: esperado até o dia 10/10/10 e lançado o CD junto com o Ubuntu Maverick Meerkat). Mas voltando ao que interessa...

O novo álbum mescla a linha desenvolvida no último trabalho da banda – The long fall back to Earth – com a sonoridade de discos anteriores. Soma-se a isso, às contribuições de outros artistas presentes no repertório, similar ao Redemption Songs (2005), e com característica de coletânea que lembra a série City on a hill, por reunir nomes da música cristã contemporânea, formadores de opinião, num projeto conceitual

Shelter é um CD ótimo, mas para quem acompanha o trabalho deles, ficou faltando nos arranjos a mistura singular de pop, folk, rock, música eletrônica e música erudita, marca registrada nas canções da banda. Esse disco é marcado pelas batidas folk com aquele rock bem de leve, bastante diferente dos dois últimos discos deles. Mas sem dúvida vale a pena conferir.
“Nós nunca iremos andar sozinhos novamente”. A gravação abre com Small rebellions (Pequenas rebeliões) que traz a participação de Brandon Heath. A seguir temos Call my name (Chame meu nome) com a dupla Thad Cockrell e Audrey Assad e We will follow (Nós seguiremos) com a participação de Gungor.
Eyes wide open (Olhos bem abertos) possui um trio de peso: Mac Powell (vocalista do Third Day), Derek Webb e Steven Delopoulous (Burlap To Cashmere). É o primeiro louvor marcado pela pegada folk e uma das melhores do CD.

Apesar do encarte dizer que a faixa título ser acompanhado apenas por Brandon Heath, na verdade Shelter conta também com o apoio vocal de TobyMac e Audrey Assad. A ideia da canção, que se tornou tema do disco, originou-se de um famoso ditado irlandês: “É nos abrigos uns dos outros que as pessoas vivem”. Segundo a banda, as músicas foram desenvolvidas para serem cantadas em voz alta, junto com outras pessoas, fortalecendo a idéia de comunidade – em igreja, de forma que a interação criada acolha e conforte.

Run in the night (Corrida noturna) traz Thad Cockrell e faz alusão ao Salmo 27. É conduzida por um arpejo de teclado, bem tenso. Do meio pra frente entra a guitarra dando um pouco mais de dinâmica pro hino. É outra que figura entre as melhores. Na sequência ouvimos Lay it down (Deite-se) com David Crowder da banda homônima e Dawn Michele, ao lado de Love will find us (O amor nos encontrará) com Sara Groves e Matt Maher. A primeira é cativante, recheada de guitarras e com uma levada densa e marcante. A segunda possui uma melodia muito boa de ouvir.
A rainha do pop cristão fecha a gravação. Amy Grant divide os vocais de Benediction (Benção). Com diversos prêmios Grammy e Dove, além de uma estrela na lendária Calçada da Fama em Hollywood, a cantora dispensa maiores apresentações. Em paralelo aos trabalhos com o novo álbum, continua o cronograma de lançamento do projeto Live at gray matters, série de quatro EPs digitais com sucessos da banda gravados ao vivo em estúdio.
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