A gravadora Buena Onda prioriza ritmos não muito convencionais ao gospel como o chorinho e a bossa-nova e com isso vem conseguindo uma sonoridade cativante à nossa música. O artista da vez é o
arranjador e poeta Silvestre Kuhlmann que acaba de lançar o CD Milagres, o sétimo em sua carreira que traz uma verdadeira variedade rítmica brasileira com baiões, sambas e bossas. E não é só o conteúdo do CD que encanta, o encarte também é um show à parte com as telas do artista Anderson Monteiro – www.avozdatela.blogspot.com. O próprio disco lembra os antigos borrachudos dos tempos das vitrolas.
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Ninguém mais fala do amor (Isaías Oliveira e Silvestre Kuhlmann) é uma mistura gostosa de samba com MPB e é acompanhada pelo percussionista Gilson Oliveira com instrumentos curiosos como cajön, caixa e chimbal. Cântico (Silvestre Kuhlmann) é baseada em Apocalipse 15.3,4 com o violino de Mariana Lanes Fernandes que faz bela harmonia com a voz de Silvestre.
Como já foi mencionado, a sonoridade desse álbum é algo que encanta, ainda mais com os instrumentos que abrilhantam esse trabalho. A flauta transversal de Daniel Cavalcanti pontua o chorinho Cultos (Wolô e Silvestre Kuhlmann) que traz belos versos que falam sobre a nossa curta cultura humana – “Amassai feito banana a curta cultura humana / Espremei desesperados gota a gota / Os postulados, teoremas e tratados de uma vez”. A canção título foi escrita por Stênio Marcius em parceria com Silvestre e tem uma sonoridade acústica apenas com o violão do cantor e o violino de Mariana Lanes Fernandes. A doce voz do artista faz ser daquelas canções que a gente ouve de olhos fechados e deixa a música fluir no coração.
Ar da graça (Roberto Diamanso e Silvestre Kuhlmann) é um baião convidando para levantar e dançar no salão da vida – “A poesia há de vir / Enquanto a gente bota a mão na massa / Enquanto a gente assa o pão / Vem a inspiração / Vem cá, irmão”. Sua vontade é mistério foi gravada anteriormente por Claudio Martos no CD Vida verdadeira e vem acompanhada apenas pelo violão e sem o dueto que marcou a gravação de Claudio.
O interessante dos CDs da Buena Onda são as letras que anunciam o Evangelho sem ser repetitivo ou piegas. Igreja (Roberto Diamanso e Silvestre Kuhlmann) é um pagodinho que é um verdadeiro convite para o pecador. Confira só a letra: “Eu tô de bem com meu Deus / Que te mandou um abraço / Vem fazer uso do espaço / Lá do esquerdo do meu peito”. Outro exemplo é Obra-prima? Eu? (Wolô e Silvestre Kuhlmann) que versa sobre os conflitos da natureza humana e apresenta um diálogo entre criatura e Criador – “Seu mais lindo poema / Se reflete em você / Filho, venha, não tema / Eu Sou o seu porquê”.
Os instrumentos de sopro pontuam as duas faixas seguintes. Olhos bons (Silvestre Kuhlmann e Glauber Plaça) traz novamente a flauta transversal de Daniel Cavalcanti que também mostra seu talento como saxofonista em Esperança (Sílvia Mendonça e Silvestre Kuhlmann). As duas últimas canções tratam sobre um assunto em comum: a fragilidade da vida. A voz sedosa de Silvestre pontua Pó (Gláucia Carvalho e Silvestre Kuhlmann) e chocalhos tocam em Efêmera (Isaías Oliveira e Silvestre Kuhlmann). Um ótimo trabalho que vale a pena você conferir.
Site oficial
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Ninguém mais fala do amor (Isaías Oliveira e Silvestre Kuhlmann) é uma mistura gostosa de samba com MPB e é acompanhada pelo percussionista Gilson Oliveira com instrumentos curiosos como cajön, caixa e chimbal. Cântico (Silvestre Kuhlmann) é baseada em Apocalipse 15.3,4 com o violino de Mariana Lanes Fernandes que faz bela harmonia com a voz de Silvestre.
O interessante dos CDs da Buena Onda são as letras que anunciam o Evangelho sem ser repetitivo ou piegas. Igreja (Roberto Diamanso e Silvestre Kuhlmann) é um pagodinho que é um verdadeiro convite para o pecador. Confira só a letra: “Eu tô de bem com meu Deus / Que te mandou um abraço / Vem fazer uso do espaço / Lá do esquerdo do meu peito”. Outro exemplo é Obra-prima? Eu? (Wolô e Silvestre Kuhlmann) que versa sobre os conflitos da natureza humana e apresenta um diálogo entre criatura e Criador – “Seu mais lindo poema / Se reflete em você / Filho, venha, não tema / Eu Sou o seu porquê”.
Os instrumentos de sopro pontuam as duas faixas seguintes. Olhos bons (Silvestre Kuhlmann e Glauber Plaça) traz novamente a flauta transversal de Daniel Cavalcanti que também mostra seu talento como saxofonista em Esperança (Sílvia Mendonça e Silvestre Kuhlmann). As duas últimas canções tratam sobre um assunto em comum: a fragilidade da vida. A voz sedosa de Silvestre pontua Pó (Gláucia Carvalho e Silvestre Kuhlmann) e chocalhos tocam em Efêmera (Isaías Oliveira e Silvestre Kuhlmann). Um ótimo trabalho que vale a pena você conferir.
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Talvez esse comentário,ou melhor, essa observação seja um bom resumo. Vou procurar o cd para comprar.A Paz de Cristo.
ResponderExcluirMarcelo - Jacarepaguá - RJ