"A igreja tem que agir"

Emerson Pinheiro arrumou um tempo em meio à correria para conversar com o Gospel no Divã e falou sobre o seu novo CD e adiantou um pouco sobre o que virá no próximo trabalho de Fernanda Brum, além de falar sobre a carreira e o quadro em que se encontra a nossa Cidade Maravilhosa que ele retrata na bossa-nova Rio de Janeiro. A pressa tinha um motivo especial: ele precisava buscar Isac na escola, mas não sem antes deixar uma mensagem para seus intercessores:

1. O que mudou em seu ministério após a gravação do CD Adorarei?

O que eu fiz nesse CD é fruto do que já faço há algum tempo como ministro de louvor. Pode ser novo para quem está ouvindo agora, mas eu sempre ministrei na igreja.

2. Você compôs músicas que se tornaram sucesso na voz de alguns cantores e resolveu gravar algumas delas em seu novo trabalho – Amo o Senhor, Vento do Espírito e Pra glória do Teu nome. Como foi feita a escolha dessas canções?

São canções que me edificam e são muito especiais que foram feitas em momentos específicos de oração e de comunhão com Deus. A música Amo o Senhor, por exemplo, nasceu no mesmo dia em que escrevi Quebrantado coração durante um momento muito especial em Deus. São canções que me marcaram muito, que gosto de ministrar na igreja e achei a oportunidade de colocar no CD.

3. A canção Rio de Janeiro diz: “Mas sabe, Deus, a coisa aqui tá feia / Meu coração se aperta e chora / Em ver o rumo que a história aqui tomou”. Como a Igreja pode mudar o rumo dessa história?

Essa canção nasceu em um momento de oração pela cidade do Rio de Janeiro. A Igreja tem que agir porque a solução não está no só no Governo. Primeiro, as igrejas tem que se unirem porque, hoje em dia, o que está muito difícil é a unidade na igreja. Eu creio que só através da unidade, em um só propósito de fugir das quatro paredes e invadir as ruas é que a igreja pode mudar esse quadro.

4. Você também é produtor e descobriu vários talentos como Arianne, Bruna Karla e, o mais recente, Larissa K. Como você descobriu essas cantoras?

A Arianne é minha prima e a coisa foi acontecendo naturalmente porque vi a hora em que ela nasceu. Então, ela foi criada naquele ambiente de estúdio e cantava na igreja com play-back desde os quatro anos e sempre falei que ela tinha futuro. Já a Bruna Karla foi levada pela mãe na casa da minha mãe que dirigia um culto em Vicente de Carvalho onde a conheci e trouxe para MK. Já a Larissa K é filha do presidente da Missão Portas Abertas no Brasil e o conheci em um evento em Londrina. Ele contou sobre a filha e do desejo de produzir um trabalho e fui contratado para tratar dela e ela é uma menina cheia de Deus.

5. E o que você pode adiantar sobre o novo CD de Fernanda Brum?

Ele foi gravado em estúdio com percussões da Bahia e está bem a cara da Fernanda, bem autoral com muitas músicas dela. Tem umas baladas que já se esperam e uma canção de protesto sobre o quadro em que o Brasil está vivendo hoje com bastante percussão e guitarras.

(O MK Music News divulgou que o novo CD da cantora se chamará Glória. Clique AQUI para conferir)

6. Pai, esposo, pastor, cantor, compositor, músico, produtor. Qual desses papéis é o mais difícil de desempenhar?

É um ministério bem pesado. Cuidar de vidas é muito prazeroso, mas exige muito de você. Ser pai também é muito bom. Não tem como apontar o mais pesado, mas tento achar o equilíbrio para poder dar conta de tudo.