“Eu não preciso entender / O que só minha fé é capaz de explicar / Apenas tenho que entregar / O meu melhor e O adorar”. Esses versos resumem bem o conceito do CD Na extremidade, o 17º da carreira de Marina de Oliveira. O álbum é um retorno da artista aos estúdios depois da tragédia que se assolou sobre sua família no começo do ano. Depois de um trabalho tão solar como Eu não vou parar, Na extremidade, que foi produzido por Rogério Vieira, chega com cores mais sóbrias com uma capa que remete até a um clima gótico através de um figurino composto por muito couro, renda e casacos com fotos feitas por Ronaldo Rufino e traz um postal da cantora no centro do CD. Mas não quer dizer que vamos encontrar músicas tristes e melancólicas. Mesmo em meio à dor, Marina e Rogerinho conseguiram tirar o melhor da alma da cantora com a ajuda da fonoaudióloga Paloma Ribeiro e produzir um álbum bastante especial com 12 canções, sendo que oito são da autoria de Anderson Freire.
Abrindo o CD, a canção título foca em um tema que se repete em outras faixas: o sacrifício de Cristo. Na extremidade, escrita por Anderson Freire, é a música com maior duração – 5’30” – com exímia presença de Sérgio Knust (guitarra) e Leonardo Reis (bateria) além da atuação do back-vocal – Josy Bonfim, Fael Magalhães, Jill Viegas e Jairo Bonfim – no bridge da canção. Migalhas chega bem ao estilo agitado e vibrante da cantora que sempre imprimiu essa pitada roqueira em seu ministério. A canção fala sobre viver a plenitude do melhor de Deus e desprezar as riquezas que o mundo oferecer. Tudo isso ao som da programação de loop feita por Rogerinho.
Os 27 segundos de introdução e os arranjos de bateria e cordas na primeira estrofe de Chama por você (Junior Maciel e Josias Teixeira) lembram um pouco a canção Difícil vida do CD Coração adorador (1999) e foca novamente no sacrifício de Cristo – “O sangue de um rei num sacrifício / Uma aliança eterna / Já se perguntou por que Ele se entregou / Você fecha os olhos, se esconde / Desta grande verdade / Mas quanto tempo / Quanto tempo você tem?”.
O violão de Sérgio Knust marca Governa-me (Anderson Freire), a favorita de Marina onde a cantora pede a Deus para que Ele tome a direção de seu viver e suas atitudes e tem um arranjo vocal muito bem orquestrado – “Deus, assume o primeiro lugar / Estou cansado de errar / Estabeleça o Teu governo em mim”. Gravada originalmente para o CD Amo Você 16, Amor incorruptível fala do quanto o amor hoje em dia está banalizado pelas pessoas e pela própria mídia e expressa o desejo do coração de compartilhar o genuíno amor de Deus entre os homens.
Rodrigo Claro assina Força do Senhor que lembra a mensagem do disco Eu não vou parar (2008). A introdução ao teclado dura 25 segundos e é uma das faixas com mais peso nos arranjos durante o refrão. Diferente do convencional, Terceiro dia (Anderson Freire), apesar de falar sobre a ressurreição de Cristo, tem uma puxada no rock n’roll e tem um final bem eletrizante com arranjos de cordas, guitarra e bateria – “Houve festa / Durante três dias no inferno / A vida estava de luto / Os sonhos ficaram desertos”.
Com arranjos mais leves (incluindo a batida da bateria), Nas madrugadas (Adelso Freire) traz um daqueles diálogos com Deus nas caladas da noite – “Enquanto tudo adormece ao redor / Te busco, meu Senhor / Preciso tanto ouvir Tua voz / Sentir que estás comigo aqui”. Já Renunciar (Junior Maciel e Josias Teixeira) traz de volta o peso das guitarras e lembra muito a mensagem de Fora, gravada por Pamela no CD A chave (2008). A faixa traz muitos efeitos digitais e um solo incrível de guitarra durante 20 segundos. Em resumo, mais Marina de Oliveira impossível – “Se o pecado vem, tô fora / Tranco logo a porta e ele vai embora / Eu sou assim, eu vivo assim / Faço o pecado desistir de mim”.
As três últimas canções são assinadas por Anderson Freire a começar por Boas novas cujos arranjos lembram o estilo de Michael W. Smith e Casting Crowns seguindo a tendência pop com letra baseada em Isaías 61. Rogério Vieira consegue tirar sons impressionantes do piano. Ofício adorador e Ferida aberta já são mais lentas. A primeira é bem lenta com acompanhamento ao teclado e bom entrosamento com o back. Ferida aberta foi a mais difícil para ser gravada devido ao momento em que a família MK estava passando na época. O piano já transmite toda a dureza da canção e a voz da cantora mostra como deve ter sido difícil tal processo e dedica a canção à filha Luiza Gerk que também perdeu o esposo – “Podes me ouvir? Gritar não consigo / Vem me abraçar, Senhor / Mesmo que saia de mim só gemidos / Quem sabe assim a ferida comece a fechar”.
Que esse trabalho possa ser um alento ao seu coração que talvez esteja chorando a perda de alguém tão especial. Não há como explicar porque certas coisas acontecem, mas em tudo está a permissão de Deus que nos permite seguir “vivendo no limite daquilo que podemos, para descobrir que tudo aquilo que somos, se resume apenas naquilo em que cremos”.
Abrindo o CD, a canção título foca em um tema que se repete em outras faixas: o sacrifício de Cristo. Na extremidade, escrita por Anderson Freire, é a música com maior duração – 5’30” – com exímia presença de Sérgio Knust (guitarra) e Leonardo Reis (bateria) além da atuação do back-vocal – Josy Bonfim, Fael Magalhães, Jill Viegas e Jairo Bonfim – no bridge da canção. Migalhas chega bem ao estilo agitado e vibrante da cantora que sempre imprimiu essa pitada roqueira em seu ministério. A canção fala sobre viver a plenitude do melhor de Deus e desprezar as riquezas que o mundo oferecer. Tudo isso ao som da programação de loop feita por Rogerinho.
Os 27 segundos de introdução e os arranjos de bateria e cordas na primeira estrofe de Chama por você (Junior Maciel e Josias Teixeira) lembram um pouco a canção Difícil vida do CD Coração adorador (1999) e foca novamente no sacrifício de Cristo – “O sangue de um rei num sacrifício / Uma aliança eterna / Já se perguntou por que Ele se entregou / Você fecha os olhos, se esconde / Desta grande verdade / Mas quanto tempo / Quanto tempo você tem?”.
O violão de Sérgio Knust marca Governa-me (Anderson Freire), a favorita de Marina onde a cantora pede a Deus para que Ele tome a direção de seu viver e suas atitudes e tem um arranjo vocal muito bem orquestrado – “Deus, assume o primeiro lugar / Estou cansado de errar / Estabeleça o Teu governo em mim”. Gravada originalmente para o CD Amo Você 16, Amor incorruptível fala do quanto o amor hoje em dia está banalizado pelas pessoas e pela própria mídia e expressa o desejo do coração de compartilhar o genuíno amor de Deus entre os homens.
Rodrigo Claro assina Força do Senhor que lembra a mensagem do disco Eu não vou parar (2008). A introdução ao teclado dura 25 segundos e é uma das faixas com mais peso nos arranjos durante o refrão. Diferente do convencional, Terceiro dia (Anderson Freire), apesar de falar sobre a ressurreição de Cristo, tem uma puxada no rock n’roll e tem um final bem eletrizante com arranjos de cordas, guitarra e bateria – “Houve festa / Durante três dias no inferno / A vida estava de luto / Os sonhos ficaram desertos”.
Com arranjos mais leves (incluindo a batida da bateria), Nas madrugadas (Adelso Freire) traz um daqueles diálogos com Deus nas caladas da noite – “Enquanto tudo adormece ao redor / Te busco, meu Senhor / Preciso tanto ouvir Tua voz / Sentir que estás comigo aqui”. Já Renunciar (Junior Maciel e Josias Teixeira) traz de volta o peso das guitarras e lembra muito a mensagem de Fora, gravada por Pamela no CD A chave (2008). A faixa traz muitos efeitos digitais e um solo incrível de guitarra durante 20 segundos. Em resumo, mais Marina de Oliveira impossível – “Se o pecado vem, tô fora / Tranco logo a porta e ele vai embora / Eu sou assim, eu vivo assim / Faço o pecado desistir de mim”.
As três últimas canções são assinadas por Anderson Freire a começar por Boas novas cujos arranjos lembram o estilo de Michael W. Smith e Casting Crowns seguindo a tendência pop com letra baseada em Isaías 61. Rogério Vieira consegue tirar sons impressionantes do piano. Ofício adorador e Ferida aberta já são mais lentas. A primeira é bem lenta com acompanhamento ao teclado e bom entrosamento com o back. Ferida aberta foi a mais difícil para ser gravada devido ao momento em que a família MK estava passando na época. O piano já transmite toda a dureza da canção e a voz da cantora mostra como deve ter sido difícil tal processo e dedica a canção à filha Luiza Gerk que também perdeu o esposo – “Podes me ouvir? Gritar não consigo / Vem me abraçar, Senhor / Mesmo que saia de mim só gemidos / Quem sabe assim a ferida comece a fechar”.
Que esse trabalho possa ser um alento ao seu coração que talvez esteja chorando a perda de alguém tão especial. Não há como explicar porque certas coisas acontecem, mas em tudo está a permissão de Deus que nos permite seguir “vivendo no limite daquilo que podemos, para descobrir que tudo aquilo que somos, se resume apenas naquilo em que cremos”.
Esse cd da Marina me lembrou muito o Coração Adorador que é o cd dela que eu mais gosto, amei o cd realmente transmite uma mensagem de fé, esperança e dependência do Senhor. Parabéns !!!! Marina o seu melhor cd da década, sendo que o Meu Silêncio e o Remix 17, são maravilhosos também.
ResponderExcluiramo a Marina e peço à Deus que a abençõe cada dia dando-lhe força para superar qualquer situação dificil dessa vida
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