Completando
dez anos de carreira, Priscilla Alcantara cresceu e amadureceu aos olhos do
público que a acompanha desde que ela estreou na tela do SBT, no comando do
infantil Bom Dia & Cia. Vivendo grandes mudanças, a também cantora
despontou como uma das grandes artistas da música evangélica no Brasil e é mais
uma a integrar o eclético time do selo gospel da Sony Music, por onde lançou
recentemente o CD Até Sermos Um, produzido
por Daniela Araújo e que, antes mesmo de ser lançado, já repercutia nas redes
com o single Espírito Santo.
Envolvida com a divulgação do novo trabalho, a preparação para lançar o DVD
comemorativo pelos dez anos de carreira e as gravações do seu vlog “De Tudo”, Priscilla
virou assunto na internet ao divulgar a capa do disco, que gerou as mais
variadas reações por parte do público. Sem se preocupar com as críticas, a
cantora segue com a responsabilidade de ser referência para a juventude e até
mesmo para o público mais teen e falou um pouco sobre isso nessa entrevista
feita exclusivamente para o Gospel no Divã. “Preciso fazer renúncias todos os dias,
sacrificar muitas coisas, mas foi para isso que nasci”.
Foto: Kika Damasceno |
1. Da menina do
Playstation a uma das grandes vozes da música evangélica nacional, qual balanço
você faz dos seus dez anos de carreira?
De tudo um pouco
(risos). Brincadeira... Foram anos incríveis de grandes mudanças onde tive as melhores
oportunidades de viver meus sonhos. Deus fez muito mais do que eu sempre
sonhei, posso resumir assim.
2. Após uma passagem
pela Line Records e depois pela Atrio Records, você agora assina com a Sony
Music. Como está sendo integrar o time da gravadora?
Maravilhoso... Empresa
incrível, pessoas que têm acreditado no meu trabalho tanto quanto eu e, o
principal para mim, eles me dão muita abertura e me ouvem. Aprecio muito isso.
Eles têm a mente pra frente. Estamos projetando juntos coisas muito boas.
3. Em 2012, o “CD Pra
não me perder” deu início à uma fase mais adulta dentro da sua musicalidade,
conhecida até então por projetos voltados para o público infantil. Como foi
essa transição tanto na carreira como na vida pessoal?
Tranquilo. Apenas
respeitei o meu próprio momento, aquilo que eu precisava viver. Não gosto de
ficar presa a um período. Vivo acompanhando o tempo e foi isso que aconteceu e
que sempre vai acontecer. Estamos em constante evolução.
4. Nessa nova fase, o
“CD Até Sermos Um” traz sua primeira parceria com Daniela Araújo, que tem se
destacado como produtora de novos artistas. Como foi trabalhar com a cantora e
como ela influenciou sua sonoridade de certa forma no novo trabalho?
Somos muito amigas.
Passamos essa produção buscando referências juntas e compartilhando tudo uma
com a outra. Foi bom porque nossa mentalidade musical é extremamente parecida.
Ela é moderna e me ajudou muito a imprimir isso no álbum.
Acho que esse precisa
ser o objetivo da nossa geração, do corpo de Cristo. Há muitas divisões hoje e
não é dessa forma que Jesus quer encontrar Sua Noiva quando voltar. Precisamos
ser um com Ele, mas isso não acontece se não formos um como corpo.
6. Antes mesmo do
projeto ser lançado, você divulgou as canções “Onde Ele Vai, Eu Vou Atrás” e “Espírito
Santo”, esta última que fez um enorme sucesso nas redes sociais e no programa
The Noite com Danilo Gentili. Como você vê a aceitação do público com esse novo
projeto e qual a história dessas músicas?
Eles têm aceitado
muito bem e curtido junto comigo. ‘Onde Ele Vai, Eu Vou Atrás’ foi um single
que lancei com uma proposta diferente, o que se parece mais com meu trabalho
atual. Queria ver o que a galera achava. E ‘Espirito Santo’ foi uma surpresa,
pois não havia pretensão alguma sobre essa música, mas acabou sendo a que me
projetou com mais força. Duas composições que representam minha verdade de
vida.
7. E como foi gravar
um DVD comemorativo pelos dez anos de carreira e o que podemos esperar desse
projeto? Ele também será lançado pela Sony Music?
Foi um projeto muito
especial que me surpreendeu muito. Não esperava ele nesse momento, mas veio
como um presente de Deus. Foi uma noite de salvação! Foi demais ver tanta gente
junto comigo comemorando esses dez anos. A setlist foi em forma cronológica de
todos os trabalhos que fiz nesses dez anos, mas numa roupagem moderna, meio
folk... Produção musical fenomenal de Tiago Skiter.
Foto: Larissa OAK |
8. E quanto ao projeto
gráfico tanto do CD quanto do DVD? Quem são os profissionais envolvidos nessa
parte?
Guilherme Oliveira no
design e Kika Damasceno na fotografia. A ideia visual do CD foi algo totalmente
conceitual, moderno, vibrante. Sou apaixonada por fotografia, então essa é uma
parte do projeto bem importante pra mim. Amo produzir fotografias bem artísticas
e foi isso que busquei para ‘Até Sermos Um’.
9. Por falar no
YouTube, em paralelo à música, você virou a nova vlogueira do pedaço. Como
surgiu a ideia do vlog “De Tudo” e qual foi o vídeo mais especial para você?
A ideia surgiu por eu
sempre gostar de assistir vlogs e porque notei o quanto o meu público se
interessava no meu lado descontraído. Decidi fazer o vlog para fazer as pessoas
darem risada e tem sido muito bom para mim e para eles. Quero expandir, sou
apaixonada por produzir conteúdo de vídeos, amo criar. O mais especial tem sido
arrancar sorrisos.
10. Como uma das
representantes do estilo teen dentro da música gospel, como você sente essa responsabilidade
de ser referência em meio à sociedade?
Grande
responsabilidade. Preciso fazer renúncias todos os dias, sacrificar muitas
coisas, mas foi para isso que nasci. Me sinto bem, no lugar certo. Me empenho
ao máximo.
11. E por falar em
vídeo, o que podemos esperar em relação a clipes?
Isso sim será
surpreendente (risos). Meus projetos de vídeo estão bem ‘pra frente’ (risos).
Trabalharei com grandes profissionais que sempre tive vontade de trabalhar, os
clipes contaram histórias como filmes. Já tenho roteiros para várias faixas do
disco.
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