Por Rogério de Oliveira
Todos estávamos sentados no banco da igreja. Ficávamos ali esperando o culto começar. O ministro tomava seu lugar e pedia para pegarmos o nosso livrinho de cânticos. Abríamos no número que era pedido. Cantávamos com o coração aquele corinho que estava escrito ali e estava ali há várias décadas. Quem não se lembra da época em que Solta o cabo da nau era o hit do momento? E como durou este momento!
Mas aí, algo aconteceu. Passamos a não mais ler este livrinho com tanta frequência e agora não ficamos mais sentados nos bancos. Há igrejas que nem possuem mais bancos. A cada domingo, nos momentos de louvor, estão disponíveis vários hits para serem cantados. O cantor famoso que se apresentava em nossa igreja com terno e gravata agora lota estádios com show de luzes e efeitos.
A cultura dos “evangélicos descolados” foi chamada de gospel e o termo pegou: pagode gospel, show gospel, passeata gospel, funk gospel, roupa gospel, enfim: vida gospel. Deixamos de ser a minoria e passamos a ser uma expressão na qual a mídia secular acabou por se render.
Deixamos de pensar que apenas uma porcentagem muito pequena das pessoas evangélicas é capaz de ministrar. Hoje, cada igreja possui seus ministérios. E, quanto ao louvor, todos estão gravando CDs. Mas aí é que está, até o CD é algo que está passando. A cultura gospel invadiu então a internet. Somos blogueiros, somos twitteiros, participamos de comunidades e redes sociais. Nosso coração vibra quando o vocalista de nossa banda preferida nos nota no meio da multidão online com um RT.
Somos “Gospel”. Não há como negar! A década de 2000 representou uma mudança significativa no protestantismo brasileiro. Até este termo, o “protestante”, soa como algo antigo. Não somos mais os mesmos e nossa mudança é notada em nós mesmos. Ansiamos por novidades. Por isso mesmo que pensando numa série capaz de comentar, apontar, discutir e (tentar) entender todo este movimento que nos faz fluir em meio a tantas transformações. Está chegando Década Remix para todos que, assim como a gente, sabe que algo mudou. A partir da próxima terça, durante cinco semanas, estaremos aqui descrevendo toda esta década que marcou época. Qual o motivo dessas mudanças? Como elas aconteceram? O que mudou? E o que virá daqui pra frente? Responder estas perguntas é o que queremos!
Enfim, Década Remix é mais uma aposta do Gospel no Divã a fim de delinear sobre a música gospel e fazer dela um entretenimento de qualidade a vocês. Ah, é claro, quando falamos de mudanças é sempre bom citar aquilo que não muda. Pois bem, o amor de Jesus ainda é o mesmo e a nossa sintonia com ele é remixada todos os dias. Até terça!
Todos estávamos sentados no banco da igreja. Ficávamos ali esperando o culto começar. O ministro tomava seu lugar e pedia para pegarmos o nosso livrinho de cânticos. Abríamos no número que era pedido. Cantávamos com o coração aquele corinho que estava escrito ali e estava ali há várias décadas. Quem não se lembra da época em que Solta o cabo da nau era o hit do momento? E como durou este momento!
Mas aí, algo aconteceu. Passamos a não mais ler este livrinho com tanta frequência e agora não ficamos mais sentados nos bancos. Há igrejas que nem possuem mais bancos. A cada domingo, nos momentos de louvor, estão disponíveis vários hits para serem cantados. O cantor famoso que se apresentava em nossa igreja com terno e gravata agora lota estádios com show de luzes e efeitos.
A cultura dos “evangélicos descolados” foi chamada de gospel e o termo pegou: pagode gospel, show gospel, passeata gospel, funk gospel, roupa gospel, enfim: vida gospel. Deixamos de ser a minoria e passamos a ser uma expressão na qual a mídia secular acabou por se render.
Deixamos de pensar que apenas uma porcentagem muito pequena das pessoas evangélicas é capaz de ministrar. Hoje, cada igreja possui seus ministérios. E, quanto ao louvor, todos estão gravando CDs. Mas aí é que está, até o CD é algo que está passando. A cultura gospel invadiu então a internet. Somos blogueiros, somos twitteiros, participamos de comunidades e redes sociais. Nosso coração vibra quando o vocalista de nossa banda preferida nos nota no meio da multidão online com um RT.Somos “Gospel”. Não há como negar! A década de 2000 representou uma mudança significativa no protestantismo brasileiro. Até este termo, o “protestante”, soa como algo antigo. Não somos mais os mesmos e nossa mudança é notada em nós mesmos. Ansiamos por novidades. Por isso mesmo que pensando numa série capaz de comentar, apontar, discutir e (tentar) entender todo este movimento que nos faz fluir em meio a tantas transformações. Está chegando Década Remix para todos que, assim como a gente, sabe que algo mudou. A partir da próxima terça, durante cinco semanas, estaremos aqui descrevendo toda esta década que marcou época. Qual o motivo dessas mudanças? Como elas aconteceram? O que mudou? E o que virá daqui pra frente? Responder estas perguntas é o que queremos!
Enfim, Década Remix é mais uma aposta do Gospel no Divã a fim de delinear sobre a música gospel e fazer dela um entretenimento de qualidade a vocês. Ah, é claro, quando falamos de mudanças é sempre bom citar aquilo que não muda. Pois bem, o amor de Jesus ainda é o mesmo e a nossa sintonia com ele é remixada todos os dias. Até terça!
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