10 de agosto de 2010

"O simplesmente tocar e viver com Deus já é o máximo"

Por Rafael Ramos Fotos e vídeo: Rafael Moraes
(A foto de Dudu Borges foi tirada do Flickr oficial da banda)

Eles são realmente impagáveis. É lógico que, no começo, bateu um certo receio em entrevistar os meninos da Banda Resgate. Afinal, estamos falando de uma banda com um pouco mais de 20 anos de carreira que fez e ainda faz história no rock cristão. A conversa aconteceu na sede da Sony Music na semana passada (05/08 – quinta-feira) durante uma passagem pelo Rio para cumprir uma agenda de shows e não é que o receio deu lugar a uma maior admiração por esse pessoal. Infelizmente, Dudu Borges não pôde estar presente por assuntos profissionais em São Paulo, mas respondeu algumas perguntas por telefone e fez desse dia um encontro inesquecível para mim, Rafael Ramos, e nosso amigo Rafael Moraes, publicitário do Gospel no Divã. Confira agora essa conversa e, se Deus quiser, esse bate-papo ainda não é o último.

1. Hoje em dia ficou fácil alcançar o sucesso com a música através do MySpace, Palco MP3 e outras ferramentas que a internet nos possibilita. Mas como era fazer um som nos anos 80 e principalmente rock cristão?
Zé Bruno: Primeiro que não era CD, era vinil.
Jorge Bruno:
Primeiro que não se falava em sucesso, não tinha rádio, televisão ou indústria gospel. Fazia-se banda para tocar na igreja porque gostava, porque queria servir a Deus.
Marcelo Bassa: Era difícil porque você não podia ter bateria nem guitarra elétrica na igreja.
ZB: Entrar no meio do sucesso era conseguir gravar o seu disco. Hoje o cara grava e imprime o CD em casa.
Hamilton Gomes: Quando a gente gravou em 91, já tocávamos na igreja desde 1989. Nós pegamos o começo desse movimento gospel, então não tinha rádio. Mandamos nossa primeira fita K-7 de metal em cromo para a Rádio Imprensa em São Paulo. Eu tinha um radiozinho no trabalho e quando começou a cantar quase que eu choro.
ZB: Não era uma rádio evangélica e era uma loucura. Gravamos o primeiro disco em oito canais e depois relançamos em CD, mas você ouve o som e ele deixa a desejar. Hoje a gente grava um ensaio nosso em casa e sai muito melhor.

2. Vocês começaram a tocar nos anos 80 porque muitos falam que é a década perdida, mas foi o momento em que surgiu Duran Duran, U2, Titãs e Ultraje a Rigor. Vocês foram influenciados de alguma maneira pelo som que eles faziam?
ZB: Um pouco. Na verdade, quando eu e Jorge nos convertemos, eu ia na Igreja Batista, mas a referência que eu tinha de música era daquilo tinha acabado de acontecer nos anos 70 que foi a nossa infância. Para mim eram o Rolling Stones, The Who, AC/DC mesmo indo para a igreja e sendo proibido, sendo um pecado terrível. Acho que o rock nacional do que começou nos 80 foi um reflexo um pouco tardio do que aconteceu nos anos 70 porque as bandas brasileiras da época que a gente mais gostava eram O Terço, Made in Brasil, 14Bis, Os mutantes, Rita Lee, Tutti Frutti. O grande estouro dos anos 80 para o rock foi quando surgiu o Van Hallen.
3. Em 1991 chega o primeiro trabalho de vocês onde o ainda quarteto (Zé Bruno, Hamilton Gomes, Jorge Bruno e Marcelo Bassa) já mostrava o seu jeito meio sarcástico ao subverter o triângulo do rock com um álbum intitulado Jesus, vida e rock'n roll. Qual foi a primeira reação do público tanto secular quanto o da igreja na época do lançamento?
JB: Nós sempre fomos muito viciados em bala Juquinha e jujuba até hoje. Sexo a gente faz com as nossas esposas. Drogas são o antiinflamatório, remédio de pressão, Prozac (risos).
HG: A gente foi meio na onda do que a gente achava legal falar, que aquela era uma mensagem legal para atingir um cara que não vai para a igreja. O Zé falou essa frase no primeiro show que abrimos para o Rebanhão em um evento chamado Terça Gospel e ficou. Os caras faziam faixa e o nome do LP já fazia parte daquilo que era o Resgate.
4. Sem falar que vocês integraram o cast da Gospel Records, pioneira no segmento que se encerrou neste ano. O que a gravadora representou durante essa trajetória?
ZB: Foi meio que automático porque nós estávamos na igreja. O primeiro disco foi independente, nós mesmos fizemos e vendemos 2000 cópias de mão em mão. A gravadora começou com o Rebanhão e depois veio Livre Arbítrio de Brasília, Banda Rara.
JB: O muito bom disso tudo foi que a gente acabou entrando no Clipe Gospel que passava na TV Manchete. A gente participou da Rede Manchete de Rádio. Além de participar de eventos como o SOS da Vida. A gente é muito grato, foi muito bom isso tudo (risos).
5. Vocês regravaram a canção Florzinha no LP Novos rumos em 1993 que fez parte da infância de muita gente. Como foi o Resgate gravando música infantil?
MB: Essa música foi uma cilada (risos).
HG: Fomos chamados para tocar numa festa infantil dentro da igreja e não íamos tocar nossas músicas para a molecada. Nós pegamos uma velharia, aquilo que nós cantávamos e fizemos várias versões de rock com Florzinha, Soldado de Jesus.
ZB: Resolvemos fazer um punk-rock com Florzinha e a galera vibrou. Nos show nós tocávamos Florzinha para brincar e criamos um monstro. A gente não conseguia mais fazer show sem tocar Florzinha. Os discos do Resgate sempre têm uma coisa engraçada, tirando o Resgate Praise que foi uma coisa mais séria, tirando a letra de Lucifeia. Aquele disco de 1997, quando acaba o CD com as oito músicas, tem uma nona faixa que se o cara tirar nunca vai ouvir. Florzinha deu uma abertura para esse lado humorístico.
6. O Dudu entrou na banda em 2002 e oito anos depois vocês foram a primeira contratação do selo gospel da Sony Music. Essa responsabilidade de inaugurar o segmento gospel na gravadora foi recebida com um peso ou um desafio?
JB: A gente já está acostumado a carregar o peso da nossa própria barriga que está muito grande, então não foi um peso.
ZB: Nós ficamos espantados e felizes, é claro. Nós tínhamos lançado o último disco em 2007 que foi o Até eu envelhecer – Ao vivo e foi onde aconteceu nosso contato com o Mauricio Soares e nosso contrato já tinha acabado com a Gospel Records em 2009. Entramos em pré-produção do novo CD e o Mauricio veio para a Sony no começo de 2010. Ele falou: ‘Vocês topariam vir para a Sony?’. A gente pensou bastante e falou: ‘Você me dá uma coisa de dois segundos? Onde eu assino?’.
HG: A gente também entende tudo nisso a mão de Deus porque a banda sempre foi dirigida por Deus. É interessante ver que Deus sempre colocou pessoas que acabam sendo um instrumento em nossa trajetória.
ZB: Quando você fala de música, a tendência é falar do momento. Para nós foi um espanto nesse aspecto porque mesmo depois de quase quatro anos sem lançar um disco, mas acho que nosso rock ainda fala, a galera curte e é atual.
7. O CD Ainda não é o último foi recebido com muito gosto pelo público. Apesar do tempo de carreira, gerar um novo álbum ainda causa um certo nervosismo para conseguir fazer algo perfeito?
MB: Perfeito sempre fica para o próximo. Esse CD tem algumas coisas diferentes. Tem riffs que começaram em 2006. A produção do Dudu Borges deu uma roupagem bem atual para o trabalho.
ZB: Foi uma produção muito tranquila por gravar no próprio estúdio do Dudu. Foi como você estar dentro da sua casa confortavelmente.
HG: Mas a gente tem que ressaltar que a banda ainda estava em um momento de transição. Eu ainda estava morando em Recife, cheguei a duas semanas em São Paulo.
ZB: A gente ainda acha que o próximo vai ser melhor. Nós gostamos muito do álbum anterior – Até eu envelhecer –, as músicas, os timbres. Eu pensei se a gente ia conseguir fazer um CD que tenha músicas como Astronauta, Passo a passo, Meus pés, Apocalipse now. A gente tinha riffs desde 2006 que a gente vai guardando e me preocupei se o pessoal ia gostar porque está diferente. Eu gosto de falar de um jeito que ninguém nunca falou porque se você vai falar o que todo mundo fala, você é só mais um. Quando a pessoa fala as mesmas verdades com as mesmas palavras e os mesmos versículos, ninguém ouve porque tem aquilo como coisa velha. A gente ficou em dúvida se Depois de tudo seria a canção, mas vimos que a galera realmente gostou.
8. Em todos esses anos, quais podem ser considerados os grandes clássicos da Banda Resgate que não podem faltar nos shows?
ZB: Das velhas temos 5:50AM, Rock da vovó, Daniel, Palavras e agora o Jack, Joe and Nancy in the mall que já virou a Florzinha desse disco.
9. Desde o álbum On the rock em 1995 que vemos o gosto da banda pelo inglês, mas como surgiu a inspiração para Jack, Joe and Nancy in the mall?
ZB: Surgiu de brincadeira, a música não tinha melodia nem letra. Como a gente grava os riffs e inventa música nos ensaios, nosso arquivo mostra a gente tocando sem melodia e eu fazendo um lá, lá, lá, lá. Na época da gravação, coloco meu iPod, fico ouvindo aquilo e peguei meu caderno para tentar escrever uma música. Foi quando o telefone tocou, eu estava rabiscando e escrevi Time and undo e me lembrei de uma música do Yes dos anos 70. Quando escrevi Time and undo, achei um negócio legal de começar a escrever palavras em inglês que os fonemas dão sentido em português e fiz em meia horinha. Depois cheguei em casa e troquei algumas palavras para dar mais sentido...
HG: E aí o monstro estava feito (risos).
ZB: Eu queria gravar com a Traditional Jazz Band para fazer um arranjo totalmente de jazz, mas não deu por causa da gravação e o Dudu falou: ‘Vamos gravar nós mesmos’. Ele e o Jorge mudaram a levada e o andamento e fizeram em cima da minha voz e do violão. Ele colocou aquele piano que era o ponto alto da música, convidou o Marcelo Modesto para tocar o banjo. No fim das contas, você ouve e é um negócio muito legal.
10. Além dessa, outras canções chamam a atenção já pelo título como O Vesúvio, Genérica e Transformers. De onde vem tanta inspiração de vocês?
HG: Nascem de pedaços de riffs de guitarra ou da ideia de uma letra.
ZB: O Vesúvio na verdade tinha sido gravado com lá, lá, lá. A gente faz muitas letras e joga fora. Eu lembro que falei com o Marcelo que eu ouvia e não conseguia criar uma melodia. Eu gravei a frase ‘Últimos dias de Pompeia / Sobe a temperatura’, mas eu não tinha melodia nem estrofe, só esse trecho na cabeça pronto. O que eu quero é falar que estamos vivendo os últimos tempos e o Apocalipse fala que vai arder no fogo eterno aquele que não quer Jesus e em Pompeia o cara descobriu que estava correndo risco. Genérica é aquela coisa do fake e já tínhamos feito isso em O médico e o monstro. Transformers surgiu meio que em um brainstorming. Uma coisa que a gente tem prezado e sempre prezou: a gente tem que pensar. Às vezes eu ouço algumas coisas que eu acho que a pessoa não pensou para fazer. Existem tantas coisas na Bíblia que são maravilhosas que a pessoa dá um Ctrl+C um Ctrl+V que funcionam, mas elas são fracas de reflexão. Eu não sei se a gente acertou o ponto, passou ou se nós estamos aquém, mas a gente anda nesse foco que quando a pessoa ouvir que ela pense em alguma coisa que o leve a algum lugar. Eu continuo de pé é um disco que para nós pode tirar do catálogo porque a gente errou em tudo, mas nesse a gente acha que acertamos.

11. Vocês citaram Edson Guidetti como “o professor”. O que puderam aprender com o guitarrista?
ZB: Ele foi nosso professor de guitarra. Eu e Hamilton tivemos aula com ele...
HG: Ele tentou, tentou, mas não conseguiu (risos).
ZB: Ele foi produtor dos primeiros, depois foi o Paulo Anhaia que foi produtor e professor que ensinou muitas dicas. Se você pegar de On the rock para frente, a banda tomou uma direção de arranjo diferente. Foi o dedo do Paulo Anhaia. Era muito elementar no começo, era muito simplista. Quem ouve o primeiro e ouve o mais recente vê que a gente está se esforçando.
12. E sobre a canção A hora do Brasil? Em ano de eleições ela chegou em um momento bem apropriado.
ZB: Ela fala sobre a imprensa que dizia que eram massacrados com a ditadura e hoje fazem uma ditadura. Porque a imprensa cria monstros, destrói inocentes e inocenta culpados. A imprensa acelera as coisas como no julgamento do caso dos Nardoni.
JG: E não é só a imprensa. Quando você tem YouTube, Twitter, Facebook, isso constrói e destrói muita gente. Se você for do macro para o micro que é uma igreja local onde uma fofoca começa, ela destrói e é uma coisa tão besta.
HG: É uma crítica aos que usam o poder da comunicação de modo errado pegando o culpado, julga e já dá a sentença e vira um show.
ZB: Sem entrar no mérito se a pessoa é culpada ou não e a gente acaba fazendo isso na igreja. Por isso tem uma parte da letra que fala que no princípio era o Verbo porque a palavra vem de Deus. A gente colocou um pedacinho de brincadeira com uma música do Elvis.
13. É normal vermos bandas com menos tempo de estrada trocaram constantemente de componente e vocês mantêm a mesma formação há anos. Qual o segredo para essa harmonia tão duradoura?
HG: Eles é que estão certos porque eu não aguento mais andar com esses caras (risos). Parafraseando meu amigo José Bruno, não existe segredo. A gente tem o mesmo objetivo que é falar de Jesus através do rock’n roll.
ZB: A gente era amigo antes da banda existir e amizade é igual a casamento e depois de 21 anos tirar um cara e colocar outro. A gente já acostumou, a gente fala a mesma língua. Se nós fôssemos trocar com outra pessoa, não acostumaria.
HG: O Dudu entrou há oito anos na banda, mas ele se adaptou rápido. Foi um casamento que deu certo apesar dele ser mais novo que a gente.
ZB: Nós queremos ser uma banda, a gente não quer nada mais. Somente isso.
14. Durante a Copa do Mundo em que o futebol era o assunto do momento, Kaká declarou em uma entrevista ser fã de vocês. Como foi ter essa ‘divulgação’?
ZB: A gente é amigo e se conhece há muitos anos, ele gosta mesmo. Quando ele jogava no Millan, ele disse que ouvia Até eu envelhecer para entrar em campo energizado e quando saiu deu um empurrão.

15. O pocket-show no Tom Jazz foi considerado histórico por vocês. Como foi tocar para uma multidão com pessoas que já ouviam e que estavam conhecendo o som do Resgate?
HG: A banda estava se acertando, CD novo, Sony, eu estava nervoso. A repercussão foi muito boa, a gente ensaiou.
ZB: Nós convidamos poucas pessoas. Era mais para lojistas, distribuidoras, amigos de infância, família, pessoal da igreja. No começo era para ser uma pequena festa, mas para nós foi emocionante ver que depois de 21 anos, muita gente passou pela nossa vida e se reencontra.
MB: O local era muito bacana, mas foi pelo que estava acontecendo em nosso momento de banda.
ZB: Vamos fazer algo no Rio em outubro. Já temos o pai e o filho no show e breve seremos iguais aos Stones com o pai, o filho e o avô, três gerações curtindo a mesma banda e é isso que eu gosto no Resgate. A gente envelhece, mas o nosso som não envelhece, vamos continuar fazendo um som para a galera porque é isso que a gente curte.
16. Depois de tudo, ainda falta alguma coisa que a Banda Resgate deseja realizar?
ZB: Eu, por exemplo, queria comprar uma Rolls Royce (risos).
MB: Eu vou fazer uma vídeo-aula de culinária (risos).
JB: Eu quero levar minhas filhas para a Disney.
HG: Meu sonho... A gente quer é tocar. A nossa alegria é poder ir lá e tocar. A gente está fazendo o que gosta de fazer.
ZB: Uma coisa importante é que a igreja passa por uma crise onde as pessoas vão à igreja porque viram uma propaganda dizendo: ‘Venha para receber o seu milagre’. Não há nada errado com o milagre, não há nada errado com a fé e nada errado em Deus abençoar pessoas. Mas se o meu objetivo é ir à igreja para ver o que Deus pode me dar, quando Deus me dá a minha relação se encerrou ali. A gente vê muitas pessoas decepcionadas e fora da igreja porque não receberam enquanto que o apóstolo Paulo disse que aprendeu a ser feliz em qualquer situação, ele não era um cara conformado, mas entendia em que há momentos em que você vai viver, há momentos em que Deus vai te dar e há momentos em que Ele vai falar que não é a hora. Deus não tem filhos mimados, Ele tem filhos maduros e o Evangelho tem que amadurecer isso.
HG: O nosso sentimento é o mesmo de 1991 quando lançamos o primeiro trabalho sem nenhuma jactância. ‘Pô, vocês estão na Sony’ é legal, mas se a gente não estivesse, estaria fazendo o nosso som. O que aumentou foi a amplitude, mas o sentimento é o mesmo.
ZB: O simplesmente tocar e viver com Deus para nós já é o máximo. O Resgate fala para o povo da igreja, mas fala para o cara que não conhece a Jesus com uma música de entretenimento e evangelismo e esse objetivo nunca vai acabar. Eu vivo por Deus e não pelo objetivo porque Deus pode mudar meus objetivos. O estímulo não pode ser só o que eu quero ter ou fazer, só de a gente estar junto já é bom. Se Deus cumprir os sonhos é muito bom, se Ele disser que o sonho tem que mudar, a gente muda, mas abandonar Deus nunca.
17. Um último recado.
ZB: Acesse o site – www.bandaresgate.com.br – siga a gente no Twitter, no YouTube, o Flickr. Agradecemos à arte do Carlos André, as fotos do Décio Figueiredo que conseguiu deixar a gente bonito.
JG: A gente só espera agora ficar muito rico e famoso e encher o bolso de dinheiro (risos). Não deixe de seguir o Resgate.
ZB: Nós voltamos ao Rio de Janeiro no dia 1º de outubro na Comunidade Internacional da Zona Sul e nessa volta pode ser que a gente faça um pocket-show na sexta ou no sábado e tem Volta Redonda no dia 06 de setembro.


Zé Bruno (guitarra, violão e vocal)
Data de nascimento: 22/04/66
Profissão: Engenheiro civil, mas não trabalho mais na área
Igreja: Casa da Rocha (SP)
Time: Palmeiras
Música favorita: Rock
Comida favorita: Massa
Hobby: Tocar guitarra
Mania: ‘Sou um Monk’





Jorge Bruno (bateria e back-vocal)
Data de nascimento: 28/07/67
Profissão: Dentista
Igreja: Casa da Rocha (SP)
Time: Palmeiras
Música favorita: Rock
Comida favorita: Prato fundo
Hobby: Assistir TV e filmes
Mania: Lavar as mãos e tomar banho





Marcelo Bassa (baixo)
Data de nascimento: 15/05/66
Profissão: Pastor
Igreja: Casa da Rocha (SP)
Time: Corinthians
Música favorita: Rock
Comida favorita: ‘Tudo o que vier a mim de maneira nenhuma lançarei fora’
Hobby: Marcenaria
Mania: Perturbar o pessoal da banda





Hamilton Gomes (guitarra e back-vocal)
Data de nascimento: 08/10/68
Profissão: Administrador
Igreja: Casa da Rocha (SP)
Time: Corinthians
Música favorita: Rock
Comida favorita: Peixe
Hobby: Internet
Mania: Perder as coisas





Dudu Borges (piano)
Data de nascimento: 28/01/83
Profissão: Produtor Musical
Igreja: Casa da Rocha (SP)
Time: Corinthians
Música favorita: Eclético
Comida favorita: Costela do Gastão de Campo Grande
Hobby: Jogar futebol no Playstation
Mania: ‘Não gosto que as pessoas encostem em mim’

Um comentário:

  1. Eles são um exemplo,pois vivem o que cantam,tem compromisso,tem prazer de falar em Jesus,diferente de pessoas que se cansaram e resolveram cantar outras coisas.

    ResponderExcluir

Comente, critique, elogie!
Sua opinião é importante para nós
Shalom Adonai



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...