Por Rafael Ramos – Fotos: Efraim Fernandes
Comandando o Gospel Night há 13 anos, o DJ Marcelo Araújo é um dos responsáveis por quebrar a antiga imagem que ritmos como funk e hip hop tinham no meio gospel. Antes visto como músicas que faziam apologia ao crime e a sensualidade, hoje esses ritmos mais alternativos conquistaram os admiradores da música cristã e mostram que evangélico também sabe se divertir e curtir a noite sem precisar de nenhum aditivo. Marcelo, que leva o comando das carrapetas como um verdadeiro ministério, conversou com nossa equipe durante a oitava edição do Gospel Night Fantasy e mostrou que ainda vamos ouvir falar muito desse nome e aproveitou para convidar o público para a próxima edição no dia 10 de setembro: “Será o melhor Gospel Night de todos”.
1. Como você avalia essa edição do Gospel Night Fantasy?
Na verdade a próxima edição é que tem sabor especial, essa já passou e agora é o dia 10 de setembro que será o melhor Gospel Night de todos. Nossa motivação está em ver o poder de Deus, vidas se entregando ao Senhor e tudo mais que Deus propõe em eventos como esse. A gente sempre tem vivido algo novo de Deus, um lance diferente e conseguimos perceber que Deus está no negócio. A cada edição a gente coloca um pouquinho de gasolina e toda edição é melhor do que a última e enquanto continuar assim a gente está na estrada.
2. O Gospel Night é a prova de que Deus não escolhe ritmo quando o assunto é adorá-Lo?
A Palavra diz que o diabo não é dono nem da chave da casa dele quanto mais dos ritmos e, por muito tempo, a igreja se fechou e deixou que o diabo roubasse as coisas de Deus. Tinha um ritmo que fez muito sucesso há uns cinco anos chamado drum and bass (estilo de música eletrônica que surgiu na metade dos anos 90, na Inglaterra, caracterizado por batidas rápidas e incorporou elementos do funk, hip-hop, house, jazz e outros). Tem muita música de MPB e até Roberto Carlos gravou esse ritmo que nasceu dentro da igreja, só que a igreja se fechou e esse ritmo foi o que mais levou jovens às drogas. O diabo foi lá, roubou aquilo que era do povo de Deus e usou para intuito dele. Agora, Deus está mostrando em Sua multiforme sabedoria que a multiforme graça se manifesta de várias maneiras.
3. E como a equipe se prepara para a realização dos eventos?
É uma guerra muito grande. Temos um grupo de oração para que tudo corra de acordo com a vontade de Deus. Diretamente temos oito a dez pessoas que vão a reuniões para discutir o rumo do Gospel Night, mas claro que no dia surgem pessoas que querem ajudar. As igrejas nos apóiam, temos vários pastores de nome que nos conhecem e sabem que somos pessoas que têm compromisso com Deus.
A próxima edição é a MEGA e sempre traz o que tem de melhor tanto na estrutura quanto nas atrações.
5. E o que não pode faltar na setlist do Gospel Night?
Louvor... Depende muito do momento. Hoje, por exemplo, não pôde faltar Fernandinho, Apascentar, Toque no Altar, música eletrônica, hip hop, funk. É muito eclético! Todos os ritmos têm que estar no Gospel Night.
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