2 de novembro de 2011

“O amor que tenho em adorar a Deus através do louvor é o combustível que me move”

Cidade de origem do Pentecostalismo no Brasil, Belém do Pará traz uma nova voz do louvor pentecostal para o cenário musical. Com 19 anos, Arlon Oliveira se prepara para lançar seu primeiro trabalho com produção de Genilson Costa. O CD A História traz dez faixas reunindo pop-rock, adoração e a força do pentecostes característico do povo assembleiano e sinaliza o cumprimento de uma promessa feita por Deus há 15 anos e que começa a tomar forma. Divulgando seu ministério pelo Brasil, o jovem cantor concedeu uma entrevista exclusiva ao Gospel no Divã e contou detalhes dessa produção. Confira:

1. Para começar, quem é o Arlon Oliveira?
Sou um rapaz normal que faz coisas normais, mas que aprendeu desde muito cedo que o Evangelho é primordial e deve estar em primeiro lugar na vida de quem tem um chamado. Em qualquer lugar do mundo, e às vezes muito perto, sempre vão existir pessoas precisando ouvir a voz do Senhor e nós somos o canal que Deus quer usar nessa geração.

Fotos: Divulgação/Winovar Design
2. Como descobriu seu chamado para louvor?
Já cantava desde cedo e com quatro anos já subia na cadeira em cima do púlpito e soltava a voz. Foi nesse período que recebi uma profecia de que minha voz iria ser canal para a libertação de vidas e almas. Mesmo sendo tão pequeno, aprendi a guardar a Palavra do Senhor e esperei até o ano de 2011 quando em fim a promessa de gravação de um CD se cumpriu.

3. Mas você já sonhava em construir uma carreira no cenário musical?
Sempre cantei e já viajei por inúmeros estados do Brasil mesmo sem ter CD, então já posso dizer que meu ministério foi desenvolvido desde cedo e está sendo aperfeiçoado a cada dia. Sempre esperei pelo momento em que as coisas sairiam de acordo com aquilo que Deus me prometeu e sempre colocando o Senhor Deus na frente dos meus conflitos e ansiedades. Este momento chegou!

4. Como a sua caminhada com Deus moldou a identidade do cantor Arlon Oliveira?
Se não fosse o Senhor Deus, basicamente não estaria aqui. A minha curta caminhada me ensinou que nem tudo o que reluz é ouro e que tudo que é feito para o Senhor requer trabalho, esforço e muita dedicação. As pessoas que pensam em seguir em frente como cantores, pregadores, missionários precisam estar preparadas para os espinhos e para os nãos que as pessoas e a vida vão dar. O interessante é que enquanto muita gente diz não, Deus está observando seu trabalho duro e no momento certo usa alguém para dizer que sim.

5. E numa dessas caminhadas você se apresentou nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus do Brasil, um marco importante para a história do Evangelho no Brasil. Como foi fazer poder parte dessa história?
Tenho muita abertura e apoio dos meus pastores na igreja em Belém e durante as comemorações do Centenário, que se estenderam por meses, tive a oportunidade de ministrar ao lado de grandes cantores e pregadores de renome no Brasil como Elaine de Jesus, Eliane Silva e Lauriete. E, sem dúvida, é a sensação de que não importa o lugar em que esteja, Deus sempre preparará o caminho para você.

6. E quando se iniciou o projeto de seu primeiro CD solo?
Iniciamos formalmente o projeto A História no início de 2011, por entender que o tempo de Deus era chegado. Desde então selecionamos o repertório, fechamos a produção musical e as parcerias para divulgação e projeto gráfico.

7. Como você define seu estilo e quais cantores influenciam seu ministério?
Como bom assembleiano que sou, as raízes pentecostais estão em minhas veias e esse disco tem uma identidade 100% minha. Ao lado do meu produtor musical Genilson Costa, consegui extrair grandes tesouros vocais que estavam meio escondidos. Sou pentecostal, mas não abro mão de gêneros como pop, rock e adoração, pois sempre cantei louvores da Cassiane, Trazendo a Arca, Fernandinho, entre outros. Costumo dar atenção a tudo que de fato me chama atenção. Seja um estilo que venha de uma superprodução musical ou outro que mesmo na simplicidade dos arranjos me fale ao coração de uma forma direta.

8. Como foi todo o processo de concepção do seu álbum de estreia: definição de repertório, escolha de produtor, gravação de bases, escolha de músicos e back-vocal, produção gráfica?
Confesso que não foi nada fácil e até toda essa estrutura ser montada, houve muito choro e trabalho duro O produtor Genilson Costa faz parte da gravadora e produtora Time Music que foi responsável por boa parte das produções musicais que formaram o cast das comemorações do Centenário da Assembleia de Deus. A entrada do Genilson no projeto fez toda a diferença, pois ele conseguiu captar o que de fato eu queria passar neste CD em relação a sentimentos e exploração vocal. Neste disco eu assino sete das dez canções que escolhemos para fechar o repertório, entre elas: A História, O cálice, Até o céu se abrir e Valores, canções que indico e dedico para todos aqueles que têm um chamado. As outras três canções restantes do álbum são Fiel adorador de autoria de minhas grandes amigas irmãs Andrads, É a sua vez de autoria de Roberto Reis e Aliança de autoria do meu irmão Pr. Aron Oliveira. Em relação aos músicos participantes no disco, temos o vocal do Genilson Costa que praticamente fez todas as vozes com auxílio do Grupo Celebrai e de Nívea Bastos. Um fator interessante é que o Genilson no ato da produção criou os arranjos musicais, arranjos vocais e ainda gravou alguns instrumentos, com exceção da guitarra que ficou por conta do músico Ronny Guitar e do contrabaixo que ficou por conta do Eliezer Costa que, diga-se de passagem, somaram de uma forma extremamente importante para o resultado final. Já o projeto gráfico ficou por conta do meu amigo Wellington Henrique da Winovar Design lá de Campinas (SP) que de uma forma extremamente profissional soube entender o projeto como um todo e dar o melhor de si, deixando o CD A História com uma capa de tirar o fôlego.

9. Quanto tempo levou desde a ideia inicial até a conclusão das gravações?
Ao todo levamos quase 11 meses para a conclusão do projeto, pois no meio das gravações tivemos as comemorações do Centenário da Assembleia de Deus que necessitava de nosso tempo e dedicação. Pois tanto eu quanto a equipe que fazia a produção musical estávamos envolvidos de cabeça nessa celebração.

10. O que o público pode esperar desse álbum? Qual o estilo predominante?
Podem esperar um jeito diferente tanto de interpretação quanto musical. Neste trabalho pensei bastante nos rapazes da minha idade ou mais novos que buscam um jeito diferente de explorar sua musicalidade sempre buscando um jeito seguro de cantar. Pensei bastante no fato de haver muitos jovens que buscam referências masculinas em canção propriamente pentecostais, apesar de que no CD ainda houve espaço para colocarmos duas canções voltadas para o pop-rock e adoração.

11. Você assina a maioria das canções. Como é o processo de composição e qual foi a mais desafiadora?
Todas as canções foram escolhidas a dedo e todas têm um valor muito grande para mim, até mesmo pelo fato de ter certeza que iria falar com muitas pessoas. Existem duas canções nesse CD que considero como desafiadores e são elas: A História e Até o céu se abrir, pois são marcadas por letras que considero ser 100% verídicas e que valem a pena serem ouvidas e assimiladas.

 
12. O público já pôde conferir algumas dessas canções em suas apresentações? Como tem sido a resposta das pessoas?
Confesso que no momento em que comecei a ministrar as canções do meu CD, a recepção não poderia ter sido melhor e chegou a me surpreender. Mesmo antes do CD chegar da fábrica já tenho vários eventos agendados por todo o Pará, Macapá e Maranhão. Deus foi muito bom comigo e sinto que esse CD trará um novo tempo na vida de muita gente.

13. Como foi receber canções de Roberto Reis (autor de sucessos como O médico errou de Eliane Silva) Irmãs Andrads (autoras de vários sucessos de Damares) e seu irmão Pr. Aron Oliveira?
Tenho um contato muito próximo com as Irmãs Andrads que são muito queridas e quando me enviaram algumas canções, senti arrepio ao ouvir Fiel adorador. Senti Deus naquele momento e disse: ‘É esta!’. Já a canção É a sua vez foi cedida depois de algumas conversas com a cantora Damares e posteriormente com o compositor Roberto Reis. Esta canção foi presente de Deus pra mim. A canção Aliança é de autoria do meu irmão Pr. Aron Oliveira e é uma canção tremenda, forte e linda de ser ouvida e ministrada. Todas as vezes que a ouço, sinto o céu descer.

14. O CD trará alguma participação especial?
Não, mas num próximo trabalho já tenho uma lista extensa de amigos que com toda a certeza somarão com meu ministério.

15. Como as igrejas podem convidar Arlon Oliveira para cultos e eventos?
Quem quiser entrar em contato conosco, pode fazê-lo através do escritório do meu ministério através dos contatos: (91) 3235-5242 / 8021-3865 ou através do e-mail: agendaarlonoliveira@hotmail.com. Ou me seguir no Twitter e Facebook. Para nós será um prazer imenso em ministrar em sua cidade ou evento. O amor que tenho em adorar a Deus através do louvor é o combustível que me move. Ah! Também conheçam meu site que em breve estará no ar totalmente reformulado: www.arlonoliveira.com.  

16. Quais são os planos daqui para frente?
Ir onde Deus me levar, fazer tudo que Ele me disser e manter meu coração seguro das propostas que o mal me oferecer. Meu alvo é Cristo e sei que sozinho nunca vou chegar a lugar algum. Por este motivo preciso do apoio, oração e intercessão de cada um dos irmãos.

8 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Parebéns Arlon Oliveira, vc merece... Deus é fiel sempre... qvc seja cada vez mais usado nas, mãos do Senhor

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  3. espero ser o cd pop tipo novo som

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  4. espero ser o cd pop tipo novo som

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  5. aew.. Parabens cara.. quero um Cd.. ja sou seu fã

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  6. nao so no brasil como fora tambem!!!!!!seus hinos ja estao sendo ouvidos na guiana francesa e até na frança(europa) que Deus continue abençoando o seu ministerio!!!!!!

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