12 de dezembro de 2016

ARTISTA NO DIVÃ: Gilsemar Silva, diretor da CanZion Brasil, fala sobre o filme “Para Sempre” e faz um balanço do sucesso “Quarto de Guerra”

Gilsemar Silva, diretor da CanZion Brasil, fala sobre as expectativas com o filme Para Sempre (Caio Dantas)
No último dia 08 de dezembro (quinta-feira), a CanZión Films fez sua segunda incursão nos cinemas com a estreia de Para Sempre, trazendo o drama inspirado em uma história real do casal Michael e Michelle (interpretados respectivamente por Stephen Anthony Bailey e Madison Lawlor) que vivem um noivado pleno de amor, unidos pela fé, mas tem seu sonho interrompido quando Michael é diagnosticado com uma forma rara de leucemia, o que fará com que eles enfrentem circunstâncias que vão testar os limites do seu amor e da sua fé.

Seguindo no sucesso do filme Quarto de Guerra, é grande a expectativa com a nova aposta da empresa para impactar o público com esse novo título do cinema cristão. E foi durante a divulgação do projeto que o diretor da CanZion Brasil, Gilsemar Silva, conversou com o Gospel no Divã e falou sobre Quarto de Guerra, Para Sempre, novos projetos e até mesmo sobre O Vendedor de Sonhos, filme baseado no best-seller de Augusto Cury que estreou nos cinemas no mesmo dia.

1. Qual o balanço você faz da incursão da CanZion nos cinemas brasileiros visto o sucesso de “Quarto de Guerra” e agora com o lançamento de “Para Sempre”?
O balanço que eu faço do Quarto de Guerra e dessa incursão nos cinemas é muito positivo porque realmente foi um filme que abriu muitas portas nos cinemas alcançando índices incríveis que despertaram o cinema secular. Nós alcançamos, por exemplo, o quarto lugar em média de audiência por salas. Imagine vocês um filme cristão estando a frente de Star Wars e Jogos Vorazes em média por sala, eu não estou dizendo em quantidade. Então, o balanço foi positivo realmente pelo resultado que os cinemas perceberam e o potencial que foi esse filme por alcançar números tão expressivos. Como, por exemplo, também, uma reunião que aconteceu no México com a diretoria da Cinépolis. Foi o filme que trouxe maior repercussão nos números e isto resultou, obviamente, agora na facilidade para entrarmos com o filme Para Sempre porque já tínhamos portas abertas e a credibilidade dos cinemas, dos exibidores, que antes não existia. Antes, na verdade, era um desafio conseguir passar um filme cristão nos cinemas. Então, é muito positivo o balanço que eu faço dessa incursão nos cinemas do Brasil por ter tido um filme de tamanha expressividade de alcançar os números que ele alcançou.

2. É notório que “Quarto de Guerra” superou as expectativas nas sessões. E, após esse sucesso, como foi o planejamento para um novo desafio e como vocês chegaram ao filme “Para Sempre”?
A Canzion é um ministério que atua em diversos países. A presidência, hoje, está em Houston (EUA) e nós temos como presidente o Arturo Allen, que é a pessoa responsável por visitar as feiras na área de cinema, por ter os contatos com os principais cineastas cristãos para conhecer os novos filmes, novos projetos, novos lançamentos. Então, tudo é um trabalho conjunto. Existe uma escolha desses filmes e sempre nos é apresentado os filmes que ele vê potencial para que seja passado em toda América Latina e no Brasil. Então, recebemos esses filmes para assistir, fazemos uma análise dos filmes em cima desses comentários, então é tomada a decisão de quais serão os filmes para o lançamento. Então, a CanZion não só no Quarto de Guerra, mas também no Para Sempre houve essa análise para poder perceber se esse seria uma bom filme e esperamos que o filme seja um sucesso como está sendo no México e em mais três países da América Latina onde o filme tem sido lançado simultaneamente.
Gilsemar Silva durante a pré-estreia no Rio de Janeiro (Caio Dantas)
3. Ambas as histórias são baseadas em dramas de pessoas que acabam gerando empatia por parte do público. Acredita que esteja aí a fórmula pro sucesso da CanZion?
Olha, eu diria que, sem dúvida nenhuma, foi uma observação bastante interessante, mas eu não apostaria em uma fórmula só para o sucesso que a gente sabe que ela não existe. Eu creio que há um desafio muito grande pelas temáticas e há alguns tipos de pessoas que se identificam mais por determinados temas. Ele é importante, mas eu creio que ele faça parte de um conjunto de percepções que existem dentro de um filme que realmente possa leva-lo ao sucesso. Não diria uma fórmula, mas, sem dúvida nenhuma, isso contribui muito porque, dentro do público evangélico, realmente temos que ter a percepção daquilo que traz mais afinidades.

4. Existe algum outro filme já em vista para 2017?
Na verdade foram escolhidos três filmes nesse último semestre de 2016 e nós, como diretor de país, tivemos a possibilidade de fazer as escolhas e, no caso específico do Brasil, entendi que chegamos à conclusão depois de trabalhar junto com a equipe, assistir ao filme, de analisar, entendemos que o Para Sempre deveria ser passado ainda esse ano. E, para o ano que vem, nós já temos sim um filme que já foi adquirido pela CanZion e que terá data de lançamento, provavelmente, no mês de março. Para a Páscoa nós estamos trabalhando num projeto de desenho animado para o cinema com um filme para crianças que tem um potencial muito grande e nós não temos tido assim tanto material, então eu creio que esse filme vai chegar também em uma boa hora e a gente está trabalhando para que isso aconteça. Nós estamos em parceria com ministérios para crianças e espero logo poder estar dando as boas noticias de mais um projeto da CanZion agora com um publico diferente que serão as crianças.
Além de falar de Quarto de Guerra e Para Sempre, Gilsemar também falou sobre os próximos projetos da CanZion (Caio Dantas)
5. “Para Sempre” estreou no Brasil no mesmo dia que “O Vendedor de Sonhos”, adaptação do sucesso literário de Augusto Cury. Existe alguma apreensão nessa disputa visto que o filme traz também atores mais conhecidos? Qual mensagem você deixa para as pessoas que chegarem ao cinema e ficarem na dúvida entre qual dos dois assistir?
Eu acredito que não seja uma disputa, ou seja, uma concorrência. Eu acredito que cada filme tenha uma proposta diferente. Assim como, por exemplo, nós tivemos o Quarto de Guerra e agora nós temos o Para Sempre, são dois filmes impactantes, claro que sim, mas com propostas diferenciadas. Eu acredito que no filme O Vendedor de Sonhos, Augusto Cury é uma das personalidades que temos em nosso país e com certeza será um grande filme um grande projeto e também quero assistir. Mas eu volto a reforçar: eu não vejo uma disputa em relação a isso porque a experiência tem nos mostrado que, quando nós começamos a trabalhar no Para Sempre, as pessoas começam a associar ao sucesso do Quarto de Guerra, então já existe uma tendência da pessoa a olhar para a proposta de um filme que foi muito forte e já surgem muitas perguntas e a gente começa a perceber agora nas pré-estreias principalmente que ansiedade tem gerado uma expectativa de que vem novamente um filme para impactar e realmente não tem sido diferente. Sendo assim, eu creio que pensar agora em responder a parte B dessa pergunta – que mensagem eu daria num momento de escolha – eu acho que é muito pessoal isso vai de cada pessoa realmente ao ler a mensagem do título do filme, analisar através do trailer de outras ferramentas, da sinopse do filme qual é a temática, a proposta dele. Então, talvez naquela noite a preferência seja por um ou pelo outro. O conselho que eu deixaria seria Para Sempre (risos), mas creio que haverá outras oportunidades também para poder assistir o outro filme. Para Sempre tem o propósito único de glorificar a Deus e conseguirmos levar mais pessoas a Cristo através de mensagens que realmente impactem corações, principalmente das pessoas não cristãs. Que Deus abençoe e que os dois projetos possam ter êxito.

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