DEUS NÃO ESTÁ MORTO – UMA LUZ NA ESCURIDÃO

Terceiro título da franquia chega aos cinemas em agosto

ELA ESTÁ DE VOLTA

Daniela Araújo apresenta seu novo single – “Ruídos”

“ME REFEZ”

Assista ao novo clipe de Priscilla Alcantara

THIAGO MAKIE

Cantor lança single para a Copa do Mundo

DIEGO KARTER

Ex-The Voice Brasil lança sua nova música pela Sony Music

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18 de junho de 2018

Thiago Makie lança o clipe da canção “Só Entro em Campo com Deus”


Perseguindo o sonho do hexacampeonato ao lado da seleção brasileira, a MK Music apresenta sua terceira música em oito anos com temática da Copa do Mundo. Não sabia? Pois acredite! Em 2010, a gravadora lançou o projeto Brasil com Cristo Batendo um Bolão (disponível para venda até hoje no MK Shopping), que trouxe o hit Hexacampeão interpretado por Nádia Santolli. Mas, infelizmente, naquele ano o Brasil foi eliminado nas quartas de final no jogo contra a Holanda.

Em 2014 foi a vez de Fernanda Brum enaltecer o futebol e ao mesmo tempo criticar as mazelas da pátria com Gigante do Amor lembrada até hoje pelo público. Entretanto, mais uma vez o sonho do hexa foi adiado depois daquele terrível 7 a 1 contra a Alemanha nas semifinais. Agora, cabe a Thiago Makie defender na voz o novo hit gospel para os jogos na Rússia.

Escrita por Dan Marinho, da dupla sertaneja Dan e Janaína, Só Entro em Campo com Deus teve seu clipe lançado na véspera da estreia da equipe de Neymar nos campos contra a Suíça, que terminou em empate. Foram necessários sete dias para produzir a música e o clipe, que contou com um time de peso na produção com direito até a coreografia. “O Dan é um grande amigo que sentiu no coração de compor uma música que falasse sobre nós brasileiros. Somos apaixonados por futebol e confiamos tudo que fazemos nas mãos de Deus. Por isso, o nome ‘Só Entro em Campo com Deus’. Quem sabe vamos comemorar o tão sonhado hexacampeonato?”, falou Makie em entrevista ao Pleno.News.


Fonte: Pleno.News

Pregador Luo chega em ritmo de Copa do Mundo com o lyric video de “O Rei dos Campos”

Quatro anos após o fatídico 7 a 1 contra a Alemanha que roubou o sonho do hexa dos brasileiros, a bola voltou a sorrir nos campos com uma nova chance para a seleção brasileira só que dessa vez na Rússia. E como brasileiro, independente de raça, sexo ou até mesmo religião, curte futebol, o Pregador Luo aproveitou o clima verde e amarelo para apresentar o lyric video da canção O Rei dos Campos, que faz parte do álbum Retransmissão composto por remixes de alguns de seus sucessos juntamente com faixas inéditas lançado pela Universal Music Christian Group em agosto passado. 

Escrita como forma de unificar o hip hop com o futebol, Luo quis homenagear os reis do futebol que estão pelo mundo, de Pelé a Neymar. “O hip hop é a música ouvida nas periferias, a música ouvida pela maioria dos jogadores de futebol. A canção é para oferecer alegria porque o futebol é o ópio, mas também é a alegria do povo. E eu quis fazer isso para motivar os atletas e aqueles brasileiros que estão aí na corrida para conquistar seus ideais”, explicou Luo, que fez algo semelhante em 2008 com o álbum Música de Guerra – 1ª Missão, só que homenageando os lutadores de MMA e que trouxe a conhecida Já Posso Suportar com participação do Trazendo a Arca. 


Fonte: Diane Duque (Universal Music Christian Group)

17 de março de 2018

Elaine de Jesus apresenta releitura da música “Esperança Linda” em comemoração aos seus 25 anos de carreira

Elaine de Jesus se uniu a Clebiane e Fabiana Lopes para lançar nova versão de seu antigo sucesso (Divulgação)
Comemorando 25 anos de carreira, a cantora Elaine de Jesus apresenta a releitura de um dos grandes sucessos de seu ministério – a canção Esperança Linda, escrita por Elizeu Gomes e que faz parte originalmente de seu álbum Muito Especial, o terceiro de sua trajetória lançado em 1999 e que vendeu mais de 300 mil cópias na época conquistando Disco de Platina. “Assim que surgiu a ideia de fazer um projeto comemorativo de 25 anos, espontaneamente essa música veio á minha cabeça. É uma canção muito amada por várias pessoas e, curiosamente, ficou de fora dos meus dois DVDs anteriores”, declarou a intérprete sobre a escolha da faixa.

Produzida com uma nova roupagem por André Bereta, o single conta com a participação especial das cantoras Clebiane e Fabiana Lopes e abre as comemorações das duas décadas e meia de ministério de Elaine, que promete trazer ao público uma série de clássicos em novas versões nos formatos ao vivo e acústico. A nova versão da faixa e todos os futuros singles farão parte de um álbum completo lançado de forma exclusiva nas plataformas digitais, algo inédito na carreira da artista.

Além do áudio nas plataformas de streaming, a nova roupagem de Esperança Linda ganhou uma Live Session disponibilizada no YouTube através do canal oficial da cantora, com direção e edição de vídeo de Ricardo Souza.

21 de fevereiro de 2018

Adeus a Billy Graham

Hoje o mundo evangélico, ou melhor, o mundo perdeu um de seus grandes influenciadores. Aos 99 anos Billy Graham, talvez o maior evangelista de seu tempo, faleceu em sua casa em Montreat, na Carolina do Norte (EUA), de acordo com Jeremy Blume, porta-voz da Associação Evangélica Billy Graham. Nos últimos anos ele vinha lutando contra o mal de Parkinson e desde 2005 não realizava mais as cruzadas públicas. Em 2013 transmitiu os últimos programas televisivos, no programa Minha Esperança, criado pelo seu ministério.

Nascido em 1908, William Franklin Graham Jr. se formou em teologia na Faculdade de Wheaton e foi ordenado pastor em 1939. Dez anos depois, deu início ao grande marco de sua trajetória, realizando viagens como evangelista pelo Estados Unidos até que em 1954 realizou a primeira grande cruzada.

Segundo a assessoria, Graham pregou em 185 dos 195 países do mundo e converteu ao Cristianismo mais de três milhões de pessoas. No Brasil, esteve em cruzadas no Rio de Janeiro em 1960 e 1974, retornando em 2000 para mais uma cruzada em Recife e a última foi em São Paulo, em 2008.
Billy Graham no Maracanã em 1974
Além de grande evangelista, Billy Graham também serviu como conselheiro de diversos presidentes da república americanos e figurou sucessivas vezes em listas de pessoas “mais influentes do mundo” da revista Time. Tornou-se capelão não-oficial da Casa Branca para todos os presidentes desde Harry Truman (1945-1953), além de ter se encontrado com diversos líderes mundiais.
Billy Graham com o Ex-Presidente Barack Obama

Graham em jantar com o Ex-Presidente JFK
Um desses encontros foi retratado recentemente no episódio Vergangenheit da segunda temporada da série The Crown, no qual Billy Graham – intepretado por Paul Sparks – aconselha a jovem rainha Elizabeth II, vivida por Claire Foy.



HOMENAGENS

Várias personalidades prestaram homenagens póstumas a Billy Graham. A família enviou uma nota à imprensa com palavras escritas pelo neto Will: “Meu avô disse uma vez: ‘Um dia você vai ouvir que Billy Graham morreu. Não acredite nisso. Naquele dia, eu vou estar mais vivo do que nunca! Vou ter apenas mudado de endereço’. Meus amigos, hoje meu avô mudou-se da terra dos mortos para a terra dos vivos”.
Não havia ninguém como ele. Ele fará falta aos cristãos e a todas as religiões. Um homem muito especial




14 de fevereiro de 2018

#GND10ANOS – Concorra a Prêmios

O Gospel no Divã completou dez anos no ar no dia 28 de janeiro de 2018 e para comemorar a data preparamos uma promoção super especial para você que ama música e curte ouvir seus artistas favoritos pela Deezer e ainda arrematar mais brindes.

Feito em parceria com a Deezer, Musile Records e a loja Meu Presente, o Gospel no Divã vai presentear duas pessoas com um kit contendo os DVDs Pra Te Contar Meus Segredos, de Isadora Pompeo, e Piano e Voz, Amigos e Pertences – Volum 2, de Paulo César Baruk e Leandro Rodrigues, ambos lançados pela Musile. Além disso, o kit conta com uma caneca exclusiva do nosso site e um código que permite desbloquear o pacote Premium da Deezer durante seis meses. Ou seja: você vai ouvir todas as suas músicas pela plataforma digital e ainda poder baixar pra ouvir sem internet completamente de graça.

Para concorrer, basta seguir o passo-a-passo.

1. Siga nosso perfil no Instagram – @gospelnodiva – e curta a foto da promoção (imagem ilustrativa ao lado);
2. Siga os perfis dos parceiros da promoção: @musilerecords, @deezerbr e @meupresente16;
3. Marque 03 (três) amigos nos comentários da foto.

Pronto, você já está concorrendo automaticamente. A promoção é válida de 14 a 23 de fevereiro e o resultado será divulgado durante uma LIVE em nosso Instagram no dia 24 (sábado).

12 de fevereiro de 2018

Participe do nosso Grupo no Facebook – Produtores do GND


FALA, GALERA! Como forma de interagir melhor com você que é inscrito em nosso canal no YouTube – www.youtube.com/gospelnodiva – e fazer com que ele seja feito com a maior participação de vocês, criamos um grupo no Facebook chamado PRODUTORES DO GND. Escolhemos esse nome porque são vocês quem mandam e lá poderão enviar sugestões de temas para os vídeos, compartilhar ideias, novidades e conversar sobre os videos do canal e as últimas novidades desse louco mundo gospel

Só pedimos que os assuntos tratados não fujam do tema proposto (então, por favor, sem brigas políticas, ok rs). Sinta-se livre em opinar, estaremos lá para ouvir e interagir com todos. Forte abraço e vida longa ao Grupo dos Produtores do GND

Ah, aproveite e nos acompanhe nas nossas outras redes sociais:

Deezer: http://www.deezer.com/profile/1158585146

24 de fevereiro de 2017

Relembre o que era sucesso na música gospel em 2002

O que você fazia há 15 anos? Muita coisa aconteceu em 2002 em várias esferas da sociedade e é óbvio que não seria diferente no cenário musical. Por isso, nós do Gospel no Divã estreamos uma série especial em nosso canal no YouTube para relembrar o que estava sendo lançado no mercado naquela época. Nossos vlogueiros Rafael Ramos e Raphael Teodoro citaram canções como Tempo de Vencer, de Jamily e Robinson Monteiro, as pentecostais Sempre Fiel e É Demais, gravadas respectivamente por Rose Nascimento e Elaine de Jesus, e os louvores congregacionais de David Quinlan, Pr. Antônio Cirilo e Igreja Batista Nova Jerusalém. Aperte o play e mate saudades dessa época boa da nossa música:


Além do vídeo, você pode conferir 30 sucessos de 2002 reunidos em nossa playlist especial na Deezer intitulada De Volta para 2002:

1. Diante do Trono – Nos Braços do Pai
2. Koinonya – Disponível em Tuas Mãos
3. Ministério Nova Jerusalém – Tua Unção
4. Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul – Debaixo do meu Pé
5. Prisma Brasil - Acima de Tudo
6. David Quinlan – Enche Este Lugar
7. Antônio Cirilo – Poderoso Deus
8. Ludmila Ferber – Unção sem Limites
9. Rose Nascimento – Sempre Fiel
10. Elaine de Jesus – É Demais
11. Rayssa e Ravel – Quando Ele decide
12. Shirley Carvalhaes – Manhã em Jersualém
13. Lauriete – Toca nas Águas
14. Rozeane Ribeiro – Brado de Vitória
15. Jamily – Tempo de Vencer
16. Fernanda Brum – Amo o Senhor
17. Marina de Oliveira – Jesus, Volta Logo
18. Raquel Mello – Tua Face
19. Liz Lanne – Milagre
20. Pamela – Caminho da perfeição
21. Voices – Sai
22. Novo Som – Voz do Coração
23. Oficina G3 – Te Escolhi
24. Catedral – Tchau
25. Resgate – Para todos os Efeitos
26. Quatro  por Um – Cinco Pães e Dois
27. Brother Simion – Johnny
28. Leonardo Gonçalves – Getsêmani
29. Alex Gonzaga – Aprender a Perdoar
30. Cassiane e Jairinho – Cada Instante de Nós Dois

6 de fevereiro de 2017

Aline Barros, Gabriela Rocha e André Valadão estão entre os 100 discos mais ouvidos na Deezer

Com um investimento inédito no segmento gospel desde outubro de 2016, o serviço de streaming Deezer divulgou os 100 álbuns mais ouvidos na plataforma e revelou que, dentro dessa lista, 12 dos discos mais ouvidos por brasileiros são de artistas pertencentes ao gênero.

Dentre os projetos está o álbum Acenda a Sua Luz, o mais recente trabalho de Aline Barros pela MK Music, que foi lançado de forma exclusiva na Deezer. A cantora Gabriela Rocha também figura na lista com o projeto Até Transbordar, seu primeiro DVD ao vivo gravado na Lagoinha Niterói. Já André Valadão aparece na lista com o CD Bossa Worship, reunindo versões de sucessos internacionais no estilo genuinamente brasileiro. Ao lado deles ainda estão Daniela Araújo, Leonardo Gonçalves, Anderson Freire, Fernandinho, Dunamis e Preto no Branco, que figurou entre os dez canais da Vevo mais assistidos no Brasil em 2016 e também teve o vídeo da canção Ninguém Explica Deus entre os dez clipes mais assistidos em território nacional.

E de olho cada vez mais no crescimento no gênero gospel no segmento digital, a Deezer promoveu duas ações na última semana com Isadora Pompeo e Gabriel Guedes. Prestes a lançar seu primeiro trabalho pela Musile Records com a produção de Hananiel Eduardo, Isadora participou de uma live no escritório da empresa. Já Gabriel Guedes, conhecido por seus covers postados em seu canal no YouTube, estrelou o primeiro episódio do Deezer Apresenta, uma série em vídeo que visa mostrar geandes sucessos em versões ao vivo e exclusivas dentro da plataforma.

Disponível em mais de 180 países em todo o mundo, a Deezer conecta mais de dez milhões de fãs de música de todo o mundo com mais de 43 milhões de faixas em um catálogo de streaming de música disponível em qualquer dispositivo. Confira a seguir a listagem dos 12 álbuns gospel mais ouvidos na plataforma:

5º lugar: Aline Barros – Acenda a Sua Luz
17º lugar: Gabriela Rocha – Até Transbordar
28º lugar: Daniela Araújo – Doze
42º lugar: André Valadão – Bossa Worship
43º lugar: Leonardo Gonçalves – Princípio
45º lugar: Dunamis – Fornalha
47º lugar: Preto no Branco – Ao Vivo
49º lugar: Fernandinho – Galileu
51º lugar: Fernandinho – Teus Sonhos
63º lugar: Aline Barros – Extraordinária Graça
77º lugar: Anderson Freire – Deus Não Te Rejeita
82º lugar: Anderson Freire – Raridade

Lembrando que Aline Barros, Gabriela Rocha, Daniela Araújo, Leonardo Gonçalves, Preto no Branco, Isadora Pompeo, Gabriel Guedes e Fernandinho são alguns dos artistas que estão em nossa plataforma GND HITS lançada em parceria exclusiva com a Deezer:


Fonte: Polyana Ferrari (Comunicação Deezer)

27 de janeiro de 2017

Gospel no Divã e Deezer lançam playlist com grandes hits do gospel nacional

O Gospel no Divã completa 09 anos em 2017 e a gente não podia deixar essa data passar em branco e como o assunto por aqui é música, preparamos uma playlist com os maiores sucessos do gospel nacional em parceria com a Deezer – a GND HITS.

São 40 artistas representantes dos mais variados estilos – pop, rock, adoração, pentecostal – reunindo cantores das principais gravadoras do mercado, além da turma independente que tem desbravado seu caminho no cenário brasileiro.

Aperte o play abaixo e confira o que reservamos para você:


1. Fernandinho – Galileu
2. Daniela Araújo – Entrega (feat. Lito Atalaia)
3. Gabriela Rocha – Teu Santo Nome
4. Fernanda Brum – O que Sua Glória fez Comigo
5. Eyshila – O Milagre sou Eu
6. Cleyde Jane – Nasci pra Vencer
7. Aline Barros – Depois da Cruz
8. Priscilla Alcantara – Sou Escolhido
9. Paulo César Baruk – Santo Espírito (feat. Leonardo Gonçalves)
10. Delino Marçal – Deus é Deus
11. Leonardo Gonçalves – Acredito
12. Novo Som – Espelho
13. Palankin – Pulsante
14. Oseas Silva – Eu Vivo Pela Cruz
15. PG – Ser Alguém
16. Felipe Valente – Despreocupado
17. DJ PV e Som & Louvor – Rei Davi
18. Damares – Ressuscita
19. Cassiane – A Oferta sou Eu
20. Gabriela Gomes – Eu sei quem Você é (feat. TWyse)
21. Kecia – Aleluia
22. Eli Soares – Eu Sou
23. Gabriel Guedes – Noiva
24. Arianne – Onde está teu Deus? (feat. Daniela Araújo)
25. DN1 – Essência da Adoração
26. Rafael Bitencourt – Deus de Novos Começos
27. Amanda Rodrigues – Seu Amor
28. Catedral – Sem Você eu nada Sou
29. Vanilda Bordieri – Dependemos de Deus
30. Isadora Pompeo – Toca em Mim de Novo
31. Mariah Gomes – Asas
32. Estevão Queiroga – A Partida e o Norte
33. Bruna Olly – Deus faz Além
34. Livres pra Adorar – Porque Ele Vive (Amém)
35. Leonardo Duarte – Curado Eu Serei
36. Asas da Liberdade – Canção do meu Coração
37. Ministério Vou Clamar – Vou Clamar
38. Gerados pra Adorar – Indescritível
39. Renascer Praise – Daniel
40. Preto no Branco – Ninguém Explica Deus (feat. Gabriela Rocha)

28 de outubro de 2016

Rebanhão promete grandes sucessos na gravação do DVD comemorativo de 35 anos

Um dos grandes desbravadores da música evangélica no final da década de 70, o Rebanhão completa 35 anos em 2016 e a data não poderia passar em branco. Não é à toa que a formação clássica da banda composta por Carlinhos Félix, Pedro Braconnot e Paulo Marotta se prepara gravação de um DVD comemorativo que acontecerá no dia 05 de novembro (sábado), às 18h, na Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), localizada na Rua Montevidéu, 900, Penha, na zona norte do Rio de Janeiro.

O público presente na gravação participará de um momento histórico da música gospel nacional com um repertório trazendo grandes recordações do grupo, que ainda contava com a presença de Janires, falecido em 1988. Não irão faltar sucessos como Baião, Primeiro Amor, Casinha, Nele a Gente Pode Confiar e Palácios.

Precursores do rock cristão no Brasil, os músicos lotaram casas de espetáculos, como o famoso Canecão no Rio de Janeiro e foram os primeiros do segmento a assinar com as multinacionais Polygram e Warner. Seu encerramento no ano 2000 deixou saudades e cria uma expectativa muito grande por parte da banda e do público que acompanha e aguarda pelo retorno do Rebanhão.

Gravação DVD Rebanhão 35 anos
Data: 05 de novembro (sábado)
Abertura dos portões às 18h
Local: ADVEC Sede – Rua Montevideo 900, Penha, Rio de Janeiro – RJ
Ingressos: R$30,00 (Trinta Reais)
Informações: (21) 3361-6261 / 98814-8334 / www.rebanhao.com
Censura: Livre

Postos de Venda:
Lojas South ou pelo site www.ingressomais.com.br (consultar taxas)

Penha – Secretaria da ADVEC Sede
Rua Montevidéu, 900 – Penha

Penha – Emanuel Livraria
Rua Montevidéu, 1219 – Loja C – Tel.: 3887-0248

Madureira – Atacadão da Bíblia
Av. Ministro Edgar Romero, 236 – Madureira – Tel.: 2458-8863

Centro – Atacadão da Bíblia
Rua Buenos Aires, 147 Loja – Tel.: 2222-2007

Norte Shopping – Livraria El Shaday
Av. Dom Helder Câmara, 5474 – Del Castilho – Tel.: 3549-7200

Taquara – Livraria Leitor Gospel
Estrada do Tindiba, 2395 – Sala 201 – Taquara

Bangu – Livraria Mania de Fé
Estação de Trem (Super Via)

Campo Grande – Coisa de Crente
Coronel Agostinho, 81 – Loja 6 – Próximo ao Calçadão – Tel.: 2412-1245

Fonte: Wellington Júnior (Multisong Produções)

27 de setembro de 2016

Cantora Carmen Silva morre aos 71 anos e é homenageada nas redes sociais

Carmen Silva foi um dos grandes nomes da música brasileira e era conhecida como Pérola Negra | Foto: Divulgação
Considerada uma das grandes vozes da música brasileira, a cantora Carmen Silva, conhecida como Pérola Negra, faleceu na manhã da última segunda-feira (26), aos 71 anos, em decorrência de uma parada cardíaca provocada por uma tromboembolia, que acontece quando uma ou mais artérias dos pulmões são bloqueadas por um coágulo sanguíneo. A cantora estava internada desde o último dia 21, no Hospital Presidente, no bairro Tucuruvi, em São Paulo. 

Registrada como Carmem Sebastiana de Jesus, a cantora nasceu na cidade de Veríssimo, em Minas Gerais, e gostava de cantarolar os sucessos da época desde pequena e, sempre que podia, frequentava os programas de calouros, onde conheceu Silvio Santos, que foi peça fundamental para o início de sua carreira.

Seu grande estouro foi em 1969, com o hit Adeus, Solidão, tornando-se assim um fenômeno de vendas. Após algumas desilusões e problemas emocionais e familiares, aceitou a Cristo e, em 2001, começou a carreira gospel ao ser convidada pelo Missionário R. R. Soares para integrar o cast da Graça Music, onde vendeu mais de 100 mil cópias de seu primeiro CD gospel. Pela gravadora ela ainda lançou os álbuns Carmen Silva Vol. 1 (2004), Carmen Silva Vol. 2 (2006) e Minhas Canções na Voz de Carmen Silva (2008). Sempre presente nas caravanas do Missionário R. R. Soares, Carmen escolheu não renovar contrato com a gravadora e passou a se dedicar a assuntos pessoais, deixando a carreira como cantora em segundo plano.
Familiares e amigos estiveram presentes no sepultamento da cantora, que aconteceu em São Paulo | Foto: Leo Franco (EGO)
O sepultamento aconteceu nesta terça-feira (27), às 16h30, no Cemitério Municipal São Miguel Arcanjo, em Santana do Parnaíba (SP), reunindo amigos e parentes, que juntos cantaram Segura na Mão de Deus. Em seus perfis no Instagram, as cantoras Sandrinha e Dayane Damasceno, que conviveram com Carmen Silva na época da gravadora, prestaram suas homenagens à artista, que também participou do clipe Cinderela, do Ao Cubo, música que integra o CD Entre o Desespero e a Esperança (2007).

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😢 Triste em saber da partida da nossa querida amiga e Cantora Carmen Silva, um amor em pessoa , ser humano incrível , onde ela chegava sua alegria contagiava !!! Sempre que a encontrava ela dava logo aquele sorriso largo, lindo e encantador . Este abraço apertado e gostoso foi por volta do ano de 2010 quando foi no Estúdio nos visitar ! A última vez que nos falamos foi por telefone , foi ela quem me ligou ... e quando ouvi aquela risada gostosa e forte , me senti tão honrada e feliz ! Era ela dizendo : " Oi Dayane !!! Sou eu Carmen ! Estou com saudades de todos " ... Hoje vc retornou ao seu verdadeiro lar, junto a Cristo Jesus, nosso amado Deus que vc tanto amou e deixou muito nítido! Irá fazer muita falta nossa linda "Pérola Negra " como era chamada . Sua doce e marcante voz continuará a ecoar em nossa memória até aquele grande dia !! Ela que tanto cantou " Brilha Jesus" sim hoje Ele brilhou de vez em seu coração !!! 😭❤️✨ #RIPCarmenSilva #Saudades #Linda #Amorosa #VozLinda #MulherDeDeus #BrilhaJesus #CarmenSilva
A photo posted by Dayane Damasceno (@dayanedamasceno) on

Fontes: Graça Music / EGO

22 de setembro de 2016

Relembre grandes sucessos da música gospel em nossa playlist especial no Spotify e no Deezer

No dia 13 de setembro de 2009, estreava em nosso site a sessão Acervo Gospel com a proposta de abrir o baú da música evangélica e relembrar a história através de canções que marcaram o público. Dois anos depois, lançamos a versão interativa do quadro, onde os internautas enviavam suas sugestões de músicas antigas para enriquecer ainda mais o nosso acervo.

A última edição do Acervo Gospel foi em janeiro de 2014 relembrando de forma especial a carreira de Nelson Ned, que faleceu naquele mesmo mês em decorrência das complicações de um quadro de pneumonia. Agora, estamos nos preparando para trazer essas memórias tão importantes ao nosso site, mas de uma maneira diferente. E como forma de celebrar a história da nossa música, preparamos uma playlist especial no SPOTIFY e no DEEZER com 30 canções desde a década de 40 até 2001. Abrimos a lista com a inconfundível interpretação de Mahalia Jackson para o clássico Amazing Grace, além de outros grandes nomes como Elvis Presley, Amy Grant, Kirk Franklin, Denise Cerqueira, João Alexandre e Marina de Oliveira.

1. Amazing Grace – Mahalia Jackson (1947)
2. He Touched Me – Elvis Presley (1972)
3. El Shaddai – Amy Grant (1982)
4. Friends – Michael W. Smith (1983)
5. Um Milagre, Senhor – Prisma Brasil (1987)
6. Extra Extra – Katsbarnea (1989)
7. Dia de Pentecoste – Mattos Nascimento (1991)
8. Pra Cima, Brasil – João Alexandre (1991)
9. Atualidades – Cassiane (1992)
10. Renova-me – Denise Cerqueira (1992)
11. Primeiro Amor – Carlinhos Félix (1993)
12. Faraó ou Deus – Shirley Carvalhaes (1994)
13. El Nombre – Nelson Ned (1994)
14. Não Desista do seu Sonho – Marina de Oliveira (1995)
15. Sem Limites – Aline Barros (1995)
16. Campeões da Vida – Rose Nascimento (1996)
17. Ao Amigo Distante – Cristina Mel (1997)
18. O Lamento de Israel – Sergio Lopes (1997)
19. Purifica-me – Kleber Lucas (1997)
20. Sonhos – Fernanda Brum (1997)
21. Vem Encher-me – Eyshila e Fernanda Brum (1997)
22. Lean on Me – Kirk Franklin (1998)
23. Enciende una Luz – Marcos Witt (1999)
24. Llegar a Ti – Jaci Velasquez (1999)
25. I’ll Trust You, Lord – Donnie McClurkin (2000)
26. Por Toda Vida – Voices (2000)
27. Shackles (Praise You) – Mary Mary (2000)
28. I Can Only Imagine – MercyMe (2001)
29. Preciso de Ti – Diante do Trono (2001)
30. Worthy is the Lamb – Hillsong (2001)

23 de março de 2016

Confira nossa playlist especial de Páscoa no Spotify

Pessach é o termo hebraico para denominar a Páscoa judaica, que celebra a libertação do povo do Egito e significa “passar além”. E foi através do sacrifício de Cristo que o homem pôde passar além, além do véu que nos separava de Deus e refazer nossa aliança com o Criador. Por isso, o Gospel no Divã escolheu a palavra Pessach para nomear nossa playlist especial de Páscoa que está disponível no Spotify.

Nomes como Cassiane, Denise Cerqueira, Oficina G3, Chris Tomlin, Lilly Goodman e Jesus Culture figuram em nossa seleção de músicas que celebram a nova chance que Deus deu à toda humanidade. Cristo, nossa Páscoa, se entregou por nós. Então, aperte o play e vamos juntos adorar ao Senhor.



1. Sem Palavras – Cassiane
2. Jerusalém e Eu – Denise Cerqueira
3. Redenção – Fernanda Brum
4. Cristo já Ressuscitou – Eyshila
5. Som do Amor – Cristina Mel
6. A Cruz – Betânia Lima
7. Pra Sempre – Fernandinho
8. O Ladrão em Mim – Livres para Adorar
9. Me Ama – Diante do Trono
10. Vou deixar na Cruz – Kleber Lucas
11. Pela Cruz – Gui Rebustini e Aline Barros
12. Hoje eu sou Pai e Entendo – Thalles
13. A Cruz – Priscilla Alcântara
14. Manhã em Jerusalém – Shirley Carvalhaes
15. Entre nós Outra Vez – Sérgio Lopes
16. Herói dos Heróis – Novo Som
17. Ele se Foi – Oficina G3
18. Ele Vive – Leonardo Gonçalves
19. Porque Ele Vive – André Valadão e César Menotti & Fabiano
20. At the Cross – Hillsong
21. Forever – Kari Jobe
22. Because He Lives (Amen) – Matt Maher
23. Above All – Michel W. Smith
24. How He Loves – Jesus Culture
25. Es Tu Amor – Lilly Goodman
26. Worthy is the Lamb – Darlene Zschech
27. Amazing Grace (My Chains are Gone) – Passion
28. Jesus Loves Me – Chris Tomlin
29. Glorious Day (Living He Loved Me) – Casting Crowns
30. Redeemer – Nicole C. Mullen

22 de fevereiro de 2016

Gilberto Dias, vocalista do Contato Vital, fala sobre o retorno da banda e o novo álbum “Tempos Modernos, Erros Antigos”

“Já tentou olhar / Tudo ao teu redor / E descobrir que falta / Sempre o melhor / Sempre triste está / Sempre em solidão / E vazio vive o seu coração”. Quem acompanhou a música evangélica brasileira feita em 1997 pode ter esbarrado em algum momento com esse som da banda Contato Vital. Os músicos, que se reuniram dois anos antes, eram um dos representantes do rock cristão feito na época. O som que surgiu entre amigos de infância logo se tornaria um dos sucessos na programação da Rádio El Shaday (atual 93 FM) e renderia um contrato pela MK Music (Publicitá na época). Após dois discos lançados pela gravadora – Idas e Voltas (1996) e O Melhor (1997) – os músicos lançaram ainda um álbum pela Top Gospel – A Marca (2004) – até decidirem dar um tempo na carreira.

Nove anos depois de período sabático, a banda – que atualmente conta com Mauro Lucas (guitarra e backing-vocal), Guedes (baixo), Gutto Vieira (bateria) e Gilberto Dias (vocalista desde a formação) – retornou ao mercado no ano passado lançando o CD Tempos Modernos, Erros Antigos e também o clipe da faixa Belas Catedrais, uma canção em forma de denúncia da falsa religiosidade vista ao redor do mundo. E com o intuito de anunciar a verdade que liberta, que Gilberto Dias concedeu essa entrevista ao Gospel no Divã para contar um pouco da história do Contato Vital, falar sobre o novo tempo da banda e como está sendo voltar à ativa em meio ao novo cenário da forma de fazer música. Acompanhe a seguir a entrevista e saiba mais sobre o grupo através do site www.contatovital.com.br:
 
Contato Vital voltou ao mercado em 2015 com nova formação e novo CD | Fotos: Divulgação
1. Vocês foram uma das bandas que marcaram o cenário gospel nos anos 90, surgindo para o mercado em 1995. Mas como começou a história do Contato Vital e o envolvimento de cada um de vocês com a música?
A banda surgiu entre amigos de infância, todos criados no Evangelho e atuantes na área da música, cada um na sua igreja.

2. Como surgiu a ideia do nome e vocês já pensavam em viver da música desde o início?
O nome surgiu da análise daquilo que entendemos que Jesus é na vida do ser humano: uma presença vital que dá sentido A existência que preenche o vazio que existe em todos que ainda não tiveram um real encontro com Ele. Quando iniciamos não havia a ideia de viver da música, apenas o desejo de anunciar a Palavra de Jesus através da música, que é o talento que Deus concedeu a cada um.

3. Quais eram as principais influências de vocês?
Temos influências bem diversificadas, desde o rock tradicional passando pelo blues e jazz. Somos bem ecléticos, gostamos de música boa.

4. Como era fazer rock para o público evangélico naquela época e inserir o estilo principalmente entre as igrejas?
Quando começamos, o caminho já tinha sido aberto por nomes como Janires, Rebanhão, Sinal de Alerta entre outros. Vivenciamos uma pressão menor, mas que ainda se mostrava presente em alguns locais.

5. Como nasceram suas primeiras canções e como era a receptividade do público?
Nasceram de maneira natural já que éramos do grupo de louvor da igreja. Na época, surgiram alguns festivais e nos concentramos em compor já que, para participar destes eventos, teríamos que apresentar músicas inéditas e a receptividade do público era intensa e motivadora.

O vocalista Gilberto Dias
6. Quando decidiram entrar em estúdio para gravar seu primeiro álbum – “Idas e Voltas (1996)” – e como foi a experiência?
Depois de algum tempo participando de vários eventos em diversas igrejas, tínhamos um repertório grande e o caminho natural era gravar esse material. Gravamos com recursos próprios e foi uma experiência enriquecedora.

7. Como surgiu o convite para entrar na MK Music e como foi fazer parte do cast da gravadora?
Com o material pronto fizemos uma primeira tiragem de CDs e decidimos divulgar o trabalho com spots publicitários na Rádio El Shaday (atual 93,3 FM) do RJ. Uma das músicas entrou na programação da rádio e, na primeira semana de execução, alcançou o primeiro lugar entre as mais pedidas. Este fato levou a MK a entrar em contato conosco e surgiu o convite para entrar para gravadora.

8. E como foi gravar o segundo disco – “O Melhor (1997)”? Que mudanças vocês sentiram com as experiências adquiridas na produção do disco anterior?
No segundo trabalho já tivemos uma estrutura melhor. Acesso a equipamentos mais modernos, já que no primeiro trabalho tivemos a limitação financeira.


9. Por que resolveram dar um tempo na carreira e só lançar um terceiro trabalho – “A Marca” – em 2004 e por outra gravadora?
Circunstâncias que são inerentes ao mercado fonográfico não contribuíram para que continuássemos na gravadora e optamos por dar um tempo e cada um se dedicou neste período a projetos pessoais. Em 2004, nosso amigo Sérgio Lopes estava na gravadora Top Gospel e tínhamos uma grande quantidade de material pronto e, por intermédio do Sérgio, negociamos a gravação de um trabalho com a Top Gospel. Foi um período complicado, pois já estávamos com os projetos individuais a todo vapor e tivemos que conciliar com a divulgação desse novo trabalho.

10. Como foi contar com a participação de Sergio Lopes no disco de vocês?
Foi maravilhoso tanto pela qualidade artística quanto pela figura humana que ele é: uma pessoa simples e sempre disposta a ajudar.

11. Após o “CD A Marca”, vocês novamente deram uma parada e só lançaram um novo trabalho no ano passado. Como está sendo retornar ao mercado depois de tanto tempo?
Exatamente por conta dos projetos que já estavam em andamento como a escola de música que alguns integrantes já tinham consolidado mais as atividades profissionais fora do meio musical. Não achamos viável continuar e nesse período o mercado fonográfico já dava sinais da transformação que sofreria com a força da internet e suas redes sociais.
    
A banda lançou os CDs Idas e Voltas (1996) e O Melhor (1997) pela MK Music e o CD A Marca (2004) pela Top Gospel, com participação especial de Sérgio Lopes
12. Vocês já pensaram em desistir da carreira em algum momento e, com o passar do tempo, vocês ainda mantêm a mesma formação?
Não seria radical em falar a palavra ‘desistir’, mas, com certeza, nesta fase que citei de transição que víamos o mercado sofrer não víamos motivação para continuar. Queríamos liberdade para tocar em temas mais profundos e o mercado estava dominado por clichês repetições do mesmo tema. O público estava ávido por algo novo, mas quem dominava o mercado preferia mais do mesmo. O que nos motivou a lançar esse novo trabalho foi a força que a internet ganhou na divulgação da música. A formação não é a original, vamos disponibilizar em nossa página o histórico da banda com foto e nome de todos que ajudaram desde o princípio a construir nossa história.

CD Tempos Modernos, Erros Antigos (2015)
13. O nome “Tempos Modernos, Erros Antigos” é bastante sugestivo. Como definiram repertório e quem foi responsável pela produção musical? Por que optaram por esse estilo e como chegaram ao conceito da capa?
O título nos leva a refletir sobre o avanço tecnológico que a humanidade alcançou e, no entanto, os erros que provocam todas as mazelas que afligem a todos nós continuam os mesmos. Já tínhamos material que vínhamos compondo e selecionamos as músicas que se adequavam a esta proposta. A produção ficou a cargo de Marcos Quarterolle, Gilberto Dias e nosso amigo Fill. do Studio Fillbuc Produções. A capa retrata o título do CD: o rosto de um robô e embaixo fica à mostra o rosto humano deteriorado pelo pecado.

14. Falando agora sobre o single “Belas Catedrais”, ele carrega em si o conceito do álbum com essa crítica a atual situação do Evangelho. Como foi a gravação do clipe, quem foram os responsáveis pelo projeto e como foi dar imagem à mensagem da canção?
O álbum não está ancorado nesta temática, mas resolvemos enfatizar a questão com esta música, pois vemos que de algumas décadas pra cá alguns segmentos chamados cristãos se mostram cada vez menos preocupados com a mensagem de arrependimento e conversão dos pecados, de uma verdadeira metanoia. Estão focados na teologia da prosperidade em campanhas que se utilizam de amuletos beirando ao sincretismo religioso. Toda concepção do clipe foi da própria banda.


15. Vocês começaram em 1995 e hoje em dia o jeito de consumir música mudou bastante com o avanço do digital e do streaming. Como está sendo a adaptação a esses novos tempos?
Foi uma mudança bem-vinda que tornou a música mais democrática. Hoje com equipamentos de qualidade se faz um trabalho em um Home Studio, mas há algum tempo era necessário um aparato gigantesco que tornava caríssima a produção de um trabalho e a plataforma digital faz com que o trabalho chegue com mais agilidade ao ouvinte.

16. “O Melhor” até hoje é lembrado como um dos grandes sucessos da banda, mas que outras canções nunca podem faltar nas apresentações do Contato Vital?
Tivemos músicas marcantes nos três trabalhos anteriores: Frágil Vida, Verso e Reverso, Geração Woodstock, A Marca são alguma delas.

17. Que mensagem vocês deixam para o público que acompanha a banda desde o início e para aqueles que começaram a conhecer o som de vocês?

Que busquem crescer no conhecimento da palavra de Deus porque o conhecimento liberta – “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (João 8.32)”. Cristo é a verdade que liberta e liberta inclusive dos falsos profetas que usam o nome de Jesus em benefício próprio.

3 de fevereiro de 2016

Hipster gospel, uma tentativa

Leeland, Marcela Taís, Felipe Valente, Os Arrais e Marcos Almeida são exemplos de hipster no meio gospel | Fotos: Facebook

Diferentão
Barroco
Leitor da Cult
Fã de Los Hermanos
Hipster-de-barba-e-camisa-xadrez

Não sei se você é um diferentão (ou diferentona), mas deve ter visto ou até participado desse meme que andou viralizando na internet dias atrás. Contudo, para o nosso assunto aqui, a compreensão de “diferentão” servirá apenas como ponto de partida para o assunto principal: a cultura hipster. Lembrando que, não necessariamente trata-se de uma cultura, se levarmos em conta o real (mais usado) significado do que possa ser cultura, propriamente. Mas, afinal...

TIME de agosto de 1994 | Foto: Reprodução
O que é “hipster”?

Para te situar sobre o assunto, vamos usar brevemente a definição de uma pesquisadora sobre o termo, a professora Zeynep Arsel, da Universidade da Concórdia, nos EUA. Em sua pesquisa, ela identificou que a cultura hipster surgiu ainda nos anos 40, e essa nomenclatura – hipster – era usada para descrever os apreciadores do jazz urbano afro-americano, que frequentavam as redondezas de Harlem, bairro de NY.

Nos anos 50, porém, o escritor Norman Mailer usa esse termo para descrever “pessoas brancas da classe média urbana que gostavam de sair da zona de conforto para frequentarem clubes de jazz, geralmente frequentados por negros”. Nos anos 60, 70 e 80, pouco se falou sobre os hipsters. Até que, em 1994, a revista Time publica uma matéria tratando do assunto e ele veio à tona novamente: primeiro como assunto em voga e, já nos anos 2000, a cultura renasce de vez.

Apropriações

Hoje, podemos dizer que os hipsters são grupos de pessoas, majoritariamente jovens, que vivem de grandes cidades. Se fazem notar e se percebem muito a partir da lógica das novas tecnologias. No comportamento, são identificados como non-mainstream. E, esteticamente, por um recorrente saudosismo, e por consumirem tudo o que a indústria cultural produz de alternativo, o que está nas margens do pop.

A lógica neoliberal dos anos 90, a cibercultura e a cultura de consumo dos anos 2000, e ainda o forte traço individualista de nosso tempo; tudo isso contribuiu e contribui para a formação da cultura hipster atual. Ao longo de uma trajetória de quase 80 anos, a sua apropriação pelo capitalismo a transformou num formato estético de imperialismo para a amplificação do consumo. De produtos, serviços e das artes (ora, transformada em produto). Inclusive da música.

Hipster gospel, uma tentativa

A música gospel brasileira, quase sempre em sua história, foi marcada por referências que vieram do exterior. Se antes, esse traço de formação da nossa música veio por conta da cultura protestante, que imigrou dos EUA e da Europa, com o tempo, o aspecto gringo da musicalidade cristã aqui utilizada ganhou status de fórmula que funciona comercialmente. E funciona mesmo.

Na segunda metade dos anos 2000, a cultura hipster deixou de transitar apenas por territórios de contracultura (já vinha ensaiando esse movimento há anos) e caiu na graça do pop e o influenciou. Referências estéticas do hipster chegaram ao cinema (Wes Anderson pra quem?), na publicidade e no design (flat ou minimalista?), na televisão (reparou naquela fotografia inventiva de Breaking Bad?) e até na música ultra comercial (o nome da banda é Fun.!). E em nomes do gospel internacional, como o coletivo Gungor, a Bethel Music, o Leeland pós-2013 e os anos mais recentes do Hillsong United. Todos esses contêm, em maior ou menor grau, uma musicalidade com traços indie.


A tentativa brasileira de promover uma experiência hipster na música gospel está bem próxima dessas novas formas de consumo de música, que se localizam no ambiente digital. E que constroem, a partir disso, uma necessidade quase sensorial relacionada à obra de um artista, ou então, à quantidade de conteúdo que é produzida a fim de manter o seu público, sedento por novidades diárias, saciado.

Daniela Araújo | Foto: Leone Sena (2013)
Daniela Araújo é, talvez, o exemplo mais bem-sucedido desse universo novo. A cantora, enquanto signo artístico da música gospel nacional, nunca oferece apenas música aos seus ouvintes, mas toda uma rede de conteúdos entrelaçados que se completam. E, por se completarem, fomentam um território novo para que os consumidores de Daniela Araújo possam habitar. A cantora, que por sinal também é uma boa fotógrafa, construiu um feeling de marketing imagético e comportamental sustentado por suas fotografias, seus textos e vídeos nas redes sociais e até em sua aparência, por meio de suas roupas e penteados. É hipster!

Não apenas se escuta o ‘CD tal’ da artista Daniela Araújo, mas se vive uma experiência que vem pelo ouvir, pelo olhar e pelo se expressar (seja na interlocução com a cantora, que é bem ativa nas redes sociais; seja por querer se vestir como ela ou postar na internet covers de suas canções).

Dani Araújo certamente não constrói sua carreira como outras grandes estrelas do gospel, como Aline Barros, Cassiane ou Ana Paula Valadão; ela está em outra vibe. Se propõe como uma nova alternativa não de modo a ser alguém que é anti-pop, mas que faz uso do popular dentro de uma lógica de diferenciação, que é, e muito bem obrigado, viável comercialmente. Daí o porquê dela está dentro do que podemos considerar ser o que se denomina hipster-gospel.

A artista pode até não ser figurinha fácil em programas da TV aberta ou nenhum de seus dois discos pode ter vendido cem mil cópias e nem tão pouco ela faz atualmente parte de uma grande gravadora (apesar de ter iniciado sua carreira na Sony). Não por isso, ano passado ela executou um projeto bem-sucedido de lançar canções, gratuitamente no YouTube. Uma por mês, com os nomes dos meses. Suas canções mensais do projeto que recebeu o nome de 2015, quando não estão próximas da marca de 1 milhão de visualizações, já passaram disso e só fazem crescer cada vez mais. Além de Daniela, outros nomes também passeiam por essa tentativa: Marcela Taís, Os Arrais, Felipe Valente, Crombie, Marcos Almeida e outros exemplos.


Convergências e resultantes

Michael e Lisa formam o Gungor | Foto: Divulgação
O hipster gospel é um falso “diferentão”. Primeiro, porque segue uma lógica na qual artistas internacionais do gênero já faziam antes (assim como também alguns nomes do que se convém chamar de ‘nova MPB’ fazem por aqui fora do gospel). Segundo, porque a versão evangélica do hipster é non-mainstream ao ser comparada com os grandes medalhões que já venderam milhões de discos, mas é ultra comercial no nicho que criou pra si, a partir das experiências sensoriais aqui já citadas que são possíveis a partir das possibilidades das novas mídias.

Muito se fala na morte do produto físico da música. E, apesar de ninguém saber ao certo quando será o último suspiro do CD, uma nova forma de consumir – não só no sentido monetário de comprar, mas também no sentido afetivo de experienciar – já foi criada e só cresce cada vez mais. Neste novo universo, cabe a pergunta que veio como manchete da Time em 94: “Se todos são hipsters... então, alguém é hipster?”.


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